Eu até aceito que o figurinha tem um jeito meio esquisito, meio…digamos assim, como direi?…Não,não se deixe levar por essa pinta meio “esquisita” e pelo nome.
Gay Talese não fornece o fi o fó…nem o loló.
Ele é e sempre será uma das melhores e uma das mais enigmáticas figuras do jornalismo Norte-Americano.
Pelo menos na minha modesta opinião.
Foi ele o precursor do estilo jornalístico, conhecido como o “new jornalism”.
Estilo bem apanhado, bem recortado, cheio de detalhes e que teve o seu inicio nos idos dos anos 60, Escrita que consegue agregar uma forte e precisa narrativa, com variações de foco narrativo, ora é “com”ora é “por traz”, mas o que vale não é só esta facilidade que ele tem de lidar com o foco narrativo, quem estudou letras sabe o que digo, em por tráz e com, não pense besteiras…o que mais vale ao meu ver é as nuances de romances que ele, e só ele tem a capacidade de inserir na narrativa.
Recentemente em férias, eu li “A mulher do próximo “leitura leve, ligeira, deliciosa, onde Gay Talese mostra nua e crua como era a vida sexual nos anos que se seguiram nos séculos XIX e XX , eu recomendo e recomendo muito, não por se tratar de pornografia, mas para sabermos o andar da carruagem do evento sistêmico PORNOGRAFIA ao longo dos séculos.
Gay é um especialista em assuntos de NY a Big Apple, não deixe de ler
Ligeirinho
nemo me impune lacessit 