Archive for the ‘Corumbá’ Category

ESSE SIM MERECE SER PREMIADO.

26 de April de 2009





ESSE SIM MERECE SER PREMIADO.

SE NÓS TIVESSEMOS 40% DE JUIZES DESTE NAIPE, A COISA SERIA OUTRA, PORÉM NINGUÉM DIVULGA, E VIVA O BRASIL!!!!!

Esse cidadão merece nossos aplausos. E MUITOS APLAUSOS !!!!!!

Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. ‘A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.’

Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas.Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.

Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões – uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões – 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte.

‘Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil.’ No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. ‘Estou valorizado’, brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado.

Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. ‘No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.’ É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarr otado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família – mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande.. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. ‘Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada.’

Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e saicom a escolta. ‘Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade.’ Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso.. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu ‘bunker’, auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos , condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda.

Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o ‘rei da soja’ no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. ‘As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.’ O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha ‘dever de ofício’ enfrentar o narcotráfico. ‘Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança..’

ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS!

DEPUTADO DENUNCIA DESCASO DO GOVERNADOR

24 de October de 2008


Laerte Bessa discursa sobre confronto de policiais em São Paulo

O descaso do governador de São Paulo com relação às reivindicações dos policias da maior capital brasileira revoltou o deputado do Distrito Federal

Os confrontos ocorridos entre policias civis e militares na capital paulista na sexta-feira passada (16) levaram o deputado Laerte Bessa (PMDB-DF) a tomar a tribuna durante a sessão solene em homenagem aos 50 anos da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec), para protestar contra o tratamento dispensado pelo governo de São Paulo à crise nas polícias do Estado.

O deputado Bessa ressaltou a importância de utilizar o Plenário para denunciar o descaso do governador José Serra (PSDB-SP), que desde o início do movimento pela reestruturação do plano de cargos e salários dos policias de São Paulo se recusa a receber os representantes da classe e ouvir as suas reivindicações.

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Nome Civil: LAERTE RODRIGUES DE BESSA
Aniversário: 1 / 5 – Profissão: DELEGADO DE POLÍCIA
Partido/UF: PMDB – DF – Titular
Gabinete: 583 – Anexo: III – Telefone:(61) 3215-5583 – Fax:(61) 3215-2583
Legislaturas: 07/11
Biografia

Titular das Comissões: CDC, CSPCCO, PEC30804, PEC54906,
PEC13007.

Suplente das Comissões: CCJC, CPIESCUT, CEPIRATA.

“Infelizmente, São Paulo paga um enorme preço por acreditar em suas mentirosas promessas de campanha. Ele prometeu o céu e está dando o inferno para os paulistas. Falo com revolta, pois o maldoso e despreparado Governador de São Paulo, desde o início do movimento pela reestruturação de cargos e salários da Polícia Civil daquele Estado, sequer recebeu um representante daquela Instituição. É exemplo clássico de chacota, o Estado mais rico do País pagar aos seus policiais civis e militares salários que causam vergonha a toda Nação e os incentivam a enveredarem pelos tristes caminhos da corrupção”, disse Bessa em seu discurso.

Com relação ao confronto ocorrido no dia 16 de outubro, Bessa destacou que como policial é revoltante ver colegas se agredindo nas ruas da maior capital brasileira. “Para nós que somos oriundos da segurança pública, ver um policial militar obrigado por um tirano a entrar em confronto com o seu coirmão da Polícia Civil, causa extrema tristeza, pois experientes no combate ao crime, sabemos que ambos são pais de família que colocam as suas vidas em absoluto risco na defesa da sociedade”, falou o deputado.

O deputado lembrou que com a veiculação das imagens e notícias chocantes em toda a mídia nacional, os policiais tiveram sua reputação abalada. Falou ainda sobre os transtornos psicológicos da classe policial paulista, que já atua com ameaças e riscos a sua integridade física e moral. “Tenho certeza de que aqueles homens feridos durante o odioso confronto veiculado pela mídia nacional, restaram muito mais abalados psicológicos do que físicos, pois mais nos pareceu uma violenta briga entre irmãos, estimulada pelo próprio pai” disse Bessa, que lembrou que a instituições policiais são perenes enquanto o atual governo é passageiro.

O deputado fez um apelo ao governador Serra para que ele tenha dignidade e atenda os anseios dos policiais que defendem a capital paulista contra o crime. “As forças policiais são um nada sem o homem disposto, valorizado e, sobretudo, respeitado. Em nada adianta o equipamento moderno sem a motivação e a força daquele que o opera. Cada ato de desprezo e desconsideração do governante para com o policial, resulta na decadência da dedicação, que é fator preponderante para o resultado eficaz da ação daquele que previne e reprime o crime” concluiu o deputado que pediu que os policiais evitem o confronto entre si e reafirmou sua disposição em lutar no Congresso “em prol da valorização do policial, como única maneira realmente eficaz no combate à criminalidade”.

Assessoria de Imprensa Dep.Fed.Laerte Bessa
Simone Cavalcante
8422-4988