Archive for October, 2009

USO DE ALGEMAS

31 de October de 2009




Gurgel quer o cancelamento da súmula das algemas

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal opinando pelo cancelamento da Súmula Vinculante nº 11, editada em agosto de 2008 para evitar o uso abusivo de algemas. A súmula foi questionada pela Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). O parecer vai ser analisado pela ministra Ellen Gracie, relatora do caso. Em outras ocasiões, o STF negou pedidos semelhantes.

A entidade alega que a súmula viola o príncipio da isonomia, “ao priorizar o resguardo do direito à imagem frente à liberdade de informação”, neglicenciando a segurança dos policiais. Afirma, ainda, que não há como prever a reação de cada indíviduo e que o STF teria violado o princípio da separação dos Poderes e não observado um dos requisitos para a edição de súmulas, que é a reiteração de decisões da Corte em matéria constitucional.

O caso em que se decidiu pela edição da súmula foi o de um pedreiro. O STF anulou a condenação porque o juiz autorizou a colocação de algemas nele durante o julgamento, sem que fosse apresentada justificativa suficiente para tanto. Segundo a entidade, o texto estende a regulamentação a prisões cautelares e a outros atos processuais, como audiências.

O procurador-geral reconhece que o STF se preocupou em resguardar a dignidade das pessoas presas e que, em diversas ocasiões, houve abuso no uso das algemas, “em especial quando o preso ou investigado é agente político ou pessoa pública com reconhecido poder econômico, bem como quando se trata de crime com certa repercussão na imprensa falada e escrita”. Para Gurgel, o uso das algemas tem que ser regulamentado até porque a utilização desnecessária e abusiva viola a Constituição Federal. Mas ele questiona se a súmula vinculante é o instrumento adequado para regulamentar a questão.

O procurador entende que não há violação do princípio da separação dos Poderes, porque a Constituição permite, excepcionalmente, a edição de súmulas vinculantes em matéria penal ou processual penal que tenha sido constitucionalizada. No entanto, considera que o STF inovou o ordenamento jurídico, “ultrapassando, como destacou a entidade sindical proponente, os limites constitucionais de sua competência, uma vez que não pode atuar como legislador positivo”. Isso porque, até agosto de 2008, a única lei que tratava do assunto era a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84), que diz que o uso de algemas deverá ser disciplinado por decreto federal. Assim, a edição da súmula violaria um dos requisitos previstos no artigo 103-A, § 1º, da Constituição, sobre a existência de norma determinada acerca da qual haja controvérsia. “Conclui-se, portanto, que a súmula vinculante criou uma condição para o uso de algemas que não estava prevista na legislação ordinária”, explica Gurgel. Ele defende que o uso de algemas, ainda que indevido, não pode implicar na nulidade dos atos processuais.

Além disso, considera que já existem, no ordenamento jurídico vigente, regras que garantem o uso moderado de algemas, inclusive com a punição do emprego abusivo. “Não há dúvida de que a utilização de algema como objetivo de expor a figura do preso ou investigado a situação vexatória é conduta reprovável, merecendo seu autor reprimenda, após a observância do devido processo legal. Trata-se de hipótese de mera aplicação da legislação vigente”, diz. Com informações da Assessoria de Imprensa da PGR em Brasília.
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Ligeirinho, agora com balas traçantes aqui no Vietnam…

Notícia fresquinha

30 de October de 2009

O governo de Roberto Micheletti, aquele mesmo que se recusou a deixar o Sr. Zelaya, retornar ao país, assinou um acordo com negociadores do Sr. Zelaya , nesta quinta-feira que abriria o caminho para o Congresso de Honduras para restaurar o presidente deposto e permitir que ele cumpra o restante três meses de seu mandato.
Se o Congresso concordar, o controle do exército se deslocaria para a Justiça Eleitoral e à eleição presidencial marcada para 29 de novembro seria reconhecido por ambos os lados.
DETALHE:- Nem o Sr Zelaya, nem o Sr. Micheletti serão candidatos.

A Historia de Zelaia…Honduras demitiu seu presidente civil, Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009, no primeiro golpe militar na América Central desde o fim da guerra fria.

O país teve um governo civil desde 1982.
Mas, como em grande parte da América Central, os militares ainda sãoc uma força poderosa por trás dos bastidores.
O golpe tampado meses de tensões sobre a intensão do Sr. Zelaya para reescrever a Constituição para que ele pudesse concorrer a um segundo mandato, e foi denunciado por líderes de todo o hemisfério ocidental.

Honduras, um país montanhoso ligeiramente maior do que Virgínia, é repleto de desigualdades econômicas e corrupção. É um dos países mais pobres do hemisfério, com a maioria dos seus 7,3 milhões de pessoas vivem na pobreza. O crime violento, a maior parte atribuída a gangues de jovens, tem sido um problema constante nos últimos anos.

O país de língua espanhola foi dividido sobre a remoção do Sr. Zelaya. Os soldados invadiram o palácio presidencial na capital, Tegucigalpa, a acordar o Sr. Zelaya, um esquerdista alinhado com o presidente Hugo Chavez, da Venezuela, e forçá-lo para fora do país em seu pijama.

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GIORGIO ARMANI MONCORVO

28 de October de 2009



Giorgio Armani nasceu em Piacenza, no centro norte da Itália, em uma família de classe média, e teve sua infância e adolescência afetada duramente pela 2ª Guerra Mundial. Viu dois de seus amigos morrerem, sob bombas, e jamais esqueceu as madrugadas em que toda a família corria ao abrigo antiaéreo mais próximo.
Em 1942, ele assistiu a um filme que o tocaria profundamente – Obssessão, do diretor italiano Luchino Visconti. Depois, ele começa a ler os livros de A.J. Cronin, autor famoso no mundo todo nas décadas de 50 e 60. Assim Armani descobriu a medicina, tema sempre presente na ficção de Cronin, e convenceu-se de que havia encontrado a ocupação de sua vida, cheia de altruísmo e de gestos grandiosos, uma verdadeira missão a ser exercida. Já na faculdade, porém, foi percebendo que não era tanto assim – tratava-se de uma profissão como qualquer outra.
Ao parar o curso, para a temporada de praxe no exército, ele passou a questionar sua real vocação, e quando uma amiga comentou que La Rinascente, grande loja italiana de departamentos, estava precisando de alguém para a área de moda, decidiu candidatar-se. Não ganhou o cargo que estava vago, mas causou boa impressão, e foi contratado como assistente de vitrinista. Logo, passava a assistente de comprador de moda e ele, que nada entendia do assunto, começou a se interessar e a ficar atento.
Aos poucos, Armani passou a conhecer o trabalho de grandes estilistas, especialmente os franceses e, principalmente, foi percebendo que havia uma grande distância entre a moda vendida nas lojas e o que os consumidores realmente queriam levar para casa. Ele cuidava, então, de uma coleção chamada Hitman, para homens, e decidiu fazer uma campanha publicitária diferente para vendê-la.
Com Oliviero Toscani, fotógrafo que se tornaria internacionalmente conhecido mais tarde, com suas polêmicas e agressivas campanhas para a marca Benetton, Armani concebeu um anúncio em que só aparecia a cabeça de um homem de cabelos longos – moda da época – que encobriam seu rosto. A campanha, hoje em dia, é considerada um clássico, mas La Rinascente queria mostrar seus produtos, e não um conceito.

Era hora de mudar, e o novo endereço de Armani passou a ser a marca Nino Cerruti. Ficou durante oito anos ali, aprendeu a desenhar moda. E conheceu Sergio Galeotti.

A parceria entre Armani e Galeotti foi fundamental para ambos, tanto em suas vidas pessoais como nos negócios. Foi Galeotti, com seu entusiasmo e confiança total no talento de seu parceiro, que apostou e investiu na construção desse que é hoje um dos maiores conglomerados de moda do mundo. Em 1975, depois de deixar a casa Cerruti e de ter trabalhado como consultor independente de moda, Giorgio Armani tornava-se uma grife.
As primeiras coleções eram apenas masculinas, mas houve um momento em que Galeotti chamou a atenção do estilista para o novo comportamento das mulheres em todo o mundo – elas estão ocupando novos postos de trabalho, há um outro comportamento feminino no ar, e certamente vai ser preciso mais do que vestidos estampados para esses novos tempos. A moda mundial, pelas mãos de Armani, começava a mudar.

Enfim, depois de quatro coleções, Armani teve a certeza que seu estilo estava não só aprovado, mas consagrado. Em 1985, ele chegou a pensar em parar com tudo – nesse ano Galeotti morria, deixando Armani. Compreendeu, porém, que tinha que ir em frente. Foi devagar, tentando entender cada fase do imenso empreendimento que tinha em mãos, tomando decisões com cuidado, aprendendo com seus próprios erros.

Atualmente, o ‘imperador de Milão’ tem negócios pelo mundo todo, inclusive no Brasil.
Seu estilo, que como ele mesmo diz, certamente começou a ser formado ao ver a sobriedade com que sua mãe se vestia, evolui dentro de sua crença inabalável de que conforto e simplicidade podem ser extremamente elegantes.

Do alto de toda fama, Giorgio Armani tem visto dia a dia, grande grifes internacionais passarem para o controle de grandes grupos econômicos. Não ele, garante: não consegue imaginar qualquer detalhe de seu trabalho, da criação à publicidade, sob controle alheio. Um trabalho, que como define, não permite que se durma, que se tire férias, que exige atenção total o tempo todo, que é difícil. Mas que, na mesma medida, é maravilhoso.

Veja notícias sobre Giorgio Armani aqui e compre aqui:- http://www.emporioarmani.com.br/armani_stores_docs/en.html ou então se você tiver de VTR de preferência as frias, você pode dar uma esticadela, (Sem o Cepol saber), antes desligar o Odômetro, é claro e vá até a bandeirantes, não na avenida dos bandeirantes, lá na rodovia…Lá tem um Shopping na Rodovia dos Bandeirantes Km 73, a mais ou menos uma hora e quinze de São Paulo, que tem ponta de estoque de todas as grifes inclusive a Giorgio Armani. Chama Outlet Premium São Paulo tem o site dele que é outletpremiumsp.com. br – aceitam todos os cartões, mesmos os roubados, eles não ligam… Boas compras.
Fonte(s): LIGEIRINHO

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Veja tudo sobre a Reestruturação da Polícia Civil Paulista.

28 de October de 2009


Fonte
AFPCSP

O Delegado Geral de Polícia, Dr. Domingos de Paulo Neto, se reuniu com AFPCESP para discutir a Reestruturação das carreiras policiais civis, e demais entidades de classe. Iniciando a reunião, o Delegado Geral de Polícia, esclareceu que estava elaborando um Novo, Projeto de Reestruturação das carreiras policiais civis, contendo alterações substanciais e necessárias para corrigir algumas distorções que estão ocorrendo no mundo Policial Civil. Dentre as modificações necessárias e que deverão ser implantadas pelo projeto de Reestruturação constam as alterações substanciais e necessárias para corrigir as distorções que estão ocorrendo.

a. Inamovibilidade para Delegados de Polícia, já prevista inclusive na Constituição Estadual, deverá ser objeto de destaque no projeto de Reestruturação das carreiras policiais civis ao lado da integração da carreira do Delegado de Polícia entre as Carreiras Jurídicas dos Poderes de Estado, por sugestão de todas as Entidades que participaram da reunião, incluindo a Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo – AFPCESP

2. O enxugamento da estrutura funcional da Polícia Civil, atualmente composta de 14 carreiras policiais foi outro ponto colocado como necessário e substancial para a melhoria da prestação de serviços da Polícia Civil para a sociedade, diminuindo a estrutura funcional para 7 carreiras policiais civis:

• Delegado de Polícia – Bacharel em Direito;

• Médico Legista – Bacharel em Medicina;

• Perito Criminal – Nível Superior (em qualquer área);

• Escrivão de Polícia – Nível Superior (em qualquer área);

• Investigador de Polícia – Nível Superior (em qualquer área);

• Papiloscopista Policial – Nível Superior (em qualquer área);

• Agente de Polícia – 2º grau.

3. As classes policiais civis acima nominadas serão compostas na sua hierarquia de 4 classes, denominadas:

• Classe Inicial (será ocupada pelo ingressante na Polícia Civil através de concurso público, nomeado em estagio probatório, por três anos e que deverá permanecer até cinco anos, ou seja mais dois anos);

• Classe intermediária (em que o policial promovido da classe inicial deverá permanecer + ou – 15 anos);

• Classe Final (em que o policial após a promoção deverá permanecer pelo periodo de 15 a 25 anos + ou -);

• Classe Superior (em que o policial promovido atingira com + ou – 25 anos);

* Todos os policiais atualmente na classe especial serão enquadrados na Classe Superior.

4. O Regime Especial de Trabalho Especial – RETP passará a denominar-se Regime Especial de Polícia Judiciária, e estará integrado na Reestruturação das carreiras da Polícia Civil Paulista.

5. Os cursos para promoção de classes na academia de policia terá valor de Pós–Graduação.

6. A promoção ocorrera sempre nos meses de janeiro e julho de cada ano

7. A diferença salarial entre as classes será de 20%

8. O concurso para Delegado de Policia exigirá a Graduação em Direito, sendo exigido também a aprovação em exame da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB;

9. A reestruturação cria o colegiado superior da Policia Civil paulista composto por ex-delegados gerais de policia.

10. O Escrivão de Policia e o Investigador de Policia terão os seus salários iguais aos do Perito Criminal.

11. Esta Lei Complementar e suas disposições transitórias aplicam-se “no que couber” a todas as carreiras policiais civis do quadro ativo, inativo e pensionista, o texto entre aspas “” na reestruturação precisa ser examinado pois normalmente é colocado para retirar direitos dos aposentados;

12. Fica proibido “o bico” na Policia Civil; exceto para o Ensino e difusão cultural;

A AFPCESP aguarda mais informações com referencia a reestruturação da Policia Civil de São Paulo e em especial das carreiras de segundo grau.

Aguarda ainda, AFPCESP, informações quanto a proposta de reequadramento dos delegados de policia, e policiais operacionais que se encontravam na quarta classe pela legislação anterior, e que através da LC 1063 e 1064/2008 não foram elevados a quarta classe que possuíam mais de dez de trabalho que não foram elevados pelo reequadramento para a terceira classe como foram os titulares de cargos no quadro ativo que se encontravam na quarta classe para dar espaço para os policiais em estagio probatório.

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todas as profissões têm um estigma

26 de October de 2009

O que é ser PM

Momento de reflexão:

Posted: 01 Oct 2009 06:00 AM PDT

Em um momento inspirado, o autor do texto desabafou em uma comunidade de Direitos Humanos no Orkut sobre o que é ser policial militar (pois criticavam os policiais, só para variar). O texto é de uma pessoalidade ímpar e paradoxalmente gera uma identificação imediata por qualquer PM. Soôu (soou) quase como uma oração, por isso se você é policial militar leia até o fim e diga se já não se encontrou em alguma situação citada nestas linhas. Caso não seja PM, aconselho do mesmo modo a leitura. Talvez assim entenda o quanto esta profissão é árdua.
ANTES DE SER POLICIAL CIVIL, EU FUI POLICIAL MILITAR;
ANTES DE SER POLICIAL MILITAR, EU FUI CARTEIRO;
ANTES DE SER CARTEIRO, FUI BOMBEIRO;
ANTES DE SER BOMBEIRO, FUI COBRADOR DE ÔNIBUS;
ANTES DE SER COBRADOR DE ÔNIBUS, FUI FUZILEIRO NAVAL;
E ANTES DE SER FUZILEIRO, FUI PALHAÇO DE CIRCO.
PARALELAMENTE A ESTAS PROFISSÕES, SOU DESENHISTA DE QUADRINHOS E PROGRAMADOR DE JOGOS PARA WEB, ALÉM DE LECIONAR HISTÓRIA QUANDO ESTAVA NA UFRN.
Como desenhista de quadrinhos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um desocupado.
Como programador de jogos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um nerd idiota.
Como palhaço de circo, ouço de alguns, ATÉ HOJE, que aquilo é vida de vagabundo.
Como fuzileiro naval, ouvi de muitos, que fui um BONECO DO ESTADO.
Como cobrador de ônibus, ouvi de muitos, que eu era um ladrão, por não ter, às vezes, moedas de R$ 0,01 e R$ 0,05, para dar de troco.
Como carteiro, guardo cicatrizes, para o resto de meus dias, de mordidas de cães e de acidentes de trabalho, como atropelamentos, causados pelos “ZECAS” da vida, além de ouvir DE TODAS AS MÃES COM AS QUAIS ME DEPARAVA, que eu era “O HOMEM DO SACO” que iria raptar as criancinhas.
Como bombeiro, NUNCA recebi um “obrigado”, ao retirar um gatinho de uma árvore, nem por mergulhar num esgoto, para salvar uma pessoa que foi levada por uma enxurrada. Tive que aprender a me ACOSTUMAR com isso, além de começar a compreender como a linha da vida é tênue e a matéria se desfaz por besteira.
Como POLICIAL MILITAR, enfrentei O MAIOR CHOQUE CULTURAL DE MINHA VIDA, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério.
Como POLICIAL MILITAR, fui PARTEIRO, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada;
Como POLICIAL MILITAR, fui psicólogo, quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido;
Como POLICIAL MILITAR, fui assistente social, quando tinha de confortar A MÃE DE ALGUMA VÍTIMA assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar;
Como POLICIAL MILITAR, fui borracheiro e mecânico, ao socorrer idosos e deficientes com pneus furados;
Como POLICIAL MILITAR, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes;
Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico fracassado, AO VER UM COLEGA IR A ÓBITO A BORDO DA VIATURA;
Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico realizado, ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança;
Como POLICIAL MILITAR, fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei E FUI PROFESSOR, por pessoas do mesmo grêmio do qual participei;
Como POLICIAL MILITAR, fui obrigado a me tornar gladiador em arenas repletas de terroristas, que são os membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço;
Como POLICIAL MILITAR, sobrevivi a cinco graves acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado;
Como POLICIAL MILITAR, fui juiz da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a POLÍCIA;
Como POLICIAL MILITAR, fui atropelado numa BLITZ, por um desses cidadãos QUE POR MEDO DA POLÍCIA, AFUNDOU O PÉ NO ACELERADOR E PASSOU POR CIMA DE VÁRIOS COLEGAS;
Como POLICIAL MILITAR, arrisque-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítimas às quais não conhecia, mas que tinha OBRIGAÇÃO de TENTAR salvar;
Como POLICIAL MILITAR, arrisquei contaminar toda a minha família com os mesmos tipos de doenças, pois ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar do uniforme;
Como POLICIAL MILITAR, fui juiz de pequenas causas, quando EM MINHA FOLGA, alguns vizinhos me procuravam para resolver SEUS problemas;
Como POLICIAL MILITAR, fui advogado, separando, na hora da prisão, os verdadeiros delinquentes dos “LARANJAS”, quando poderia tê-los posto no mesmo barco;
Como POLICIAL MILITAR, fui o homem que quase perdeu a razão, ao flagrar um pai estuprando uma filha, ENQUANTO A MÃE O DEFENDIA;
Como POLICIAL MILITAR, fui guardião de mortos por horas a fio, sob o sol, a chuva e a neblina, à espera do RABECÃO, que, já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa;
Como POLICIAL MILITAR, fiquei revoltado, ao necessitar de um leito para minha esposa PARIR, e ao chegar NO HOSPITAL DA POLÍCIA, deparar-me com um traficante sendo operado por um médico particular;
Como POLICIAL MILITAR, fui o cara que mudou TODOS os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas/dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando desconfiado.
Como POLICIAL MILITAR, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido.
Na hora do bônus, ESQUECIDO;
Na hora do ônus, CONVOCADO.
Tive de tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar.
E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois afinal AINDA sou humano.
Não queria passar pelo que passei, mas fui VOLUNTÁRIO, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda, né? Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está “DE FORA”, que minha opinião NÃO IMPORTA, ou que simplesmente, não existe.
AMO O QUE FAÇO E O FAÇO PORQUE AMO. Tanto que insisto em levar essa vida, e mesmo estando atualmente em outra esfera do serviço policial, sei que terei de passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer lugar.
E O FAREI, SEM RECLAMAR, NEM RECUAR.
Porque se o Senhor não guarda a cidade, em vão vigia a sentinela.
Por isso é que fazemos nossa parte:
VIGILANTIS SEMPER!
Que Deus abençoe a todos.
Tião Ferreira também é desenhista de quadrinhos, animador, estudante de História, ex-palhaço de circo e ex-carteiro. Como se fosse pouco, ainda mexe com web design e programação de jogos, produz mapas e personagens para jogos conhecidos como Counter-Strike, Outlive, Starcraft, entre outros. Um de seus sonhos é abrir uma produtora de jogos com temáticas nacionais e fazer longas-metragens em animação utilizando a plataforma Flash.

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FIM DO MUNDO EM 2012 E DEPOIS… OLIMPÍADAS

23 de October de 2009

Em meio ao revoar de balas perdidas (uma epidemia nacional), ganhamos o direito de efetuar as olimpíadas de 2016, talvez porque tenhamos demonstrado que temos “bala na agulha”. A propósito, se houver alguma modalidade sobre derrubadas de árvores ou de helicópteros, teremos uma boa chance de medalhas.

Outra modalidade que está cada vez mais ganhando força (e perdendo qualquer esperança de justiça ou moralidade) é o arquivamento de denuncias governamentais sem barreiras (em qualquer esfera política).

Atualmente dispomos de dois fortes concorrentes nesta modalidade de arquivamento, um em Brasília, que trabalha lá (isto foi uma piada, ok?), e por mais denúncias que apareçam, ninguém consegue colocar os seus vultosos bigodes de molho. Ele, porém, deve estar conseguindo molhar outras coisas, já que arquivam tudo o que envolve a sua imortal pessoa. A segunda concorrente é aqui do RS, governando o próprio mandato e desgovernando todo o resto (quando digo: “todo resto”, eu estou me referindo a todos os gaúchos que vivem sob seu jugo).

Sem mudar muito de assunto, mas já mudando, enquanto por aqui os helicóptores caem, lá nas terras do Tio Sam os balões sobem. Como na história do balão que carregou um menino (ao invés de ser o contrário). Notei que desta vez foi um brasileiro que provavelmente serviu de exemplo para os devaneios americanos, visto que fomos precursores (olhando apenas o passado recente) no lançamento de um padre voador, movido a balões, e que talvez não tenha entendido bem como deveria fazer para ascender aos céus.

Voltando as olimpíadas, nossa torcida terá que começar bem antes do que a de qualquer outro país, pois não torceremos apenas por nossos atletas, torceremos também para que os governantes de nossa nação parem de agir como seres sem qualquer noção. E não pensem que bastará fazer como há pouco tempo atrás, onde esconderam nossa pútrida pobreza dos pudicos olhos papais, quando o pontífice veio visitar nossos umbrais.

Antes de tentarmos acertar o tiro na mosca, ou a flecha no alvo, temos que procurar acertar o orçamento necessário para realização do evento, para que ele não acabe se tornando 500% maior (estou sendo otimista) do que a previsão inicial, como geralmente acontece.

Todas essas divagações somente valem se o mundo não acabar em 2012 (é claro), algo que seria bem possível de acreditarmos, já que se a humanidade gosta de crer em coisas escritas a mais de dois mil anos, qual o problema em achar que os iluminados Maias não poderiam estar certos? (se bem que vaga-lumes também são seres iluminados, e nem por isso encontramos pessoas acreditando neles… bem, talvez algumas).

O fim do mundo pode ser entendido de várias formas, por exemplo, muitos podem entender que o fim do mundo é alguém ser contratado para cantar o hino nacional sem saber a letra. Outros podem entender que cair para segundona é pior do que qualquer apocalipse, e por aí vai. O fim do mundo acontece a cada instante perdido, a cada chance desperdiçada, ou toda vez que deixamos acontecer o pior quando poderíamos ter evitado. O fim do mundo é o arrependimento guardado em nossas lembranças… E que venham as olimpíadas.

NOTA DO AUTOR: Os amantes da leitura agora dispõe de um excelente portal chamado: http://www..skoob.com.br, funciona como uma rede social (tipo orkut), mas com ferramentas de leitura, tipo: Estante virtual para cadastrar seus livros, histórico de leitura, resenhas, etc. Quem quiser participar vai encontrar por lá o meu singelo livro “Hoje é seu aniversário”, não esqueçam de adicioná-lo em suas estantes, ok? Quem quiser também pode me pedir uma cópia em PDF do livro, ou para fazer parte de minha lista de leitores, que recebem semanalmente meus textos, para isso basta enviar um e-mail para: abrasc@terra.com.br.

SOBRE O AUTOR: Antonio Brás Constante se define como um eterno aprendiz de escritor, amigo e amante da musa inspiração. Lançou recentemente o livro: “Hoje é seu aniversário – PREPARE-SE”, disponível pela editora AGE (www.editoraage.com.br).

Site: recantodasletras.uol.com.br/autores/abrasc

SUGESTÃO: Divulgue este texto para seus amigos (vale tudo, o blog da titia, o orkut do cunhado, o MSN do vizinho, o importante é espalhar cada texto como sementes ao vento). Mas, caso não goste, tenha o prazer de divulga-lo aos seus inimigos (entenda-se como inimigo todo e qualquer desafeto ou chato que por ventura faça parte de um pedaço de sua vida ou tente fazer sua vida em pedaços).

(Autor: Antonio Brás Constante)

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Cocaína, Heroína, Haxixe, Êxtase, Maconha, Anfetamina PSDB & outras drogas

21 de October de 2009

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De mãe para mãe

20 de October de 2009




Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv:

De mãe para mãe…

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc…

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto.

Quero com ele fazer coro.

Enorme é a distância que me separa do meu filho.

Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.

Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo…

Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas ‘Entidades’ que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar ‘Os meus direitos’ !’

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Desdobramentos da situação em que a PM está lavrando flagrante

19 de October de 2009




Sábado , 17 de Outubro de 2009 20:43
DIRETO DE
SANTA CATARINA

O Ministério Público e a Justiça Federal Subseção Judiciária de Caçador encaminharam nota conjunta, para esclarecer que não existe nenhum tipo de convênio com a Polícia Militar, quanto aos autos de prisão em flagrante.

A nota foi motivada pelas notícias veiculas na imprensa de Caçador e região, sobre a lavratura de autos de prisão em flagrante pela Polícia Militar de Santa Catarina.

Ainda, segundo a nota, a possibilidade da lavratura de auto de prisão em flagrante pela Polícia Militar está condicionada à demonstração da omissão do delegado de polícia.

“O exame da legalidade da lavratura do auto da prisão em flagrante é realizado pelo Ministério Público Federal e pela Justiça Federal, no âmbito de suas competências constitucionais”, completa a nota, assinada pelo procurador da República, Daniel Ricken e pelo juiz federal substituto, Eduardo Correia da Silva.

Confira a nota na íntegra

Nota oficial conjunta

Acerca das recentes notícias veiculadas em jornais da região de Caçador/SC sobre a lavratura de autos de prisão em flagrante pela Polícia Militar de Santa Catarina, o Ministério Público Federal em Caçador e a Justiça Federal, Subseção Judiciária de Caçador, esclarecem:

1. O Ministério Público Federal em Caçador e a Justiça Federal, Subseção Judiciária de Caçador, não formalizaram acordo ou convênio com a Polícia Militar para que a essa lavre os autos de prisão em flagrante de crimes, em tese, de descaminho e contrabando em substituição às Polícias Civil e Federal.

2. A possibilidade da lavratura de auto de prisão em flagrante pela Polícia Militar está condicionada à demonstração da omissão do delegado de polícia.

3. O exame da legalidade da lavratura do auto da prisão em flagrante é realizado pelo Ministério Público Federal e pela Justiça Federal, no âmbito de suas competências constitucionais, conforme a lei processual penal e a Resolução n. 66 do Conselho Nacional de Justiça.

Caçador/SC, 08 de outubro de 2009.

cacador.net
NEYLSON ALVARIZA
DELEGADOS.tv
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Aqui no Brasil você pode matar, roubar, sequestrar ou estuprar, seguro de que, se for preso, sua família não passará necessidade. O governo garante.

17 de October de 2009

Leio no site da Previdência Social: “O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto.” Ou seja: no Brasil você pode matar, roubar, sequestrar ou estuprar, seguro de que, se for preso, sua família não passará necessidade. O governo garante. Se, porém, como membro efetivo da maioria otária, você não faz mal a ninguém e em vez disso prefere acabar levando dois tiros na cuca, quatro no estômago ou três no peito, ou então uma facada no fígado, esticando as canelas in loco ou no hospital, aí o governo não garante mais nada: sua viúva e seus filhos podem chorar à vontade na porta do Palácio do Planalto, que o coração fraterno da República solidária não lhes concederá nem uma gota da ternura estatal que derrama generosamente sobre os bandidos.

É, as coisas são assim. Se elas o escandalizam, é porque você está muito desatualizado. Afagar delinqüentes, estimular o banditismo, é uma das mais antigas e veneráveis tradições do movimento revolucionário, que o nosso partido governante personifica orgulhosamente.

Veja o que pensavam alguns dos mentores revolucionários mais célebres:
Mikhail Bakunin, líder anarquista: “Para a nossa revolução, será preciso atiçar no povo as paixões mais vis.”

Serge Netchaiev, terrorista que Lênin adotou como um de seus gurus: “A causa pela qual lutamos é a completa, universal destruição. Temos de nos unir ao mundo selvagem, criminoso.”

Willi Münzenberg, o gênio organizador da propaganda comunista na Europa Ocidental e nos EUA: “Vamos corromper o Ocidente em tal medida, que ele acabará fedendo.”

Louis Aragon, poeta oficial do Partido Comunista Francês: “Despertaremos por toda parte os germes da confusão e do malestar. Que os traficantes de drogas se atirem sobre as nossas nações aterrorizadas!”

V. I. Lênin: “O melhor revolucionário é um jovem desprovido de toda moral.”

De tal modo a paixão pelo crime se impregnou na mente revolucionária, que acabou até produzindo fenômenos paranormais. Em 8 de março de 1855, o poeta Victor Hugo, um ídolo dos revolucionários, recebeu numa sessão espírita, para satisfação aliás de suas próprias expectativas, esta mensagem do além: “A verdadeira religião proclama o novo evangelho: é uma imensa ternura pelos ferozes, pelos infames, pelos bandidos.”

Os exemplos poderiam multiplicar-se indefinidamente. E nada disso ficou no papel, é claro. Nem se limitaram aquelas almas cândidas a cantar em prosa, verso e filme as virtudes excelsas da criminalidade (v. meu artigo “Bandidos e Letrados”, de 26 de dezembro de 1994, em http://www.olavodecarvalho.org/livros/bandlet.htm). Já em 1789 os revolucionários franceses abriram as portas das prisões, libertando indiscriminadamente milhares de assassinos, ladrões e estupradores que em poucos dias espalharam o caos nas ruas de Paris (mesmo na célebre Bastilha não havia um só prisioneiro político: só delinqüentes). Logo após a tomada do poder pelos comunistas na Rússia, a política oficial era fomentar o sexo livre, criando assim uma geração de jovens sem família para incentivar a criminalidade juvenil e liquidar pela confusão o que restasse da “ordem burguesa”. A idéia foi de Karl Radek (o chefe de Willi Münzenberg), que, ironia cruel, ao cair em desgraça perante Stalin acabou sendo assassinado a murros e pontapés por jovens delinqüentes numa prisão.

O voto de Louis Aragon foi cumprido à risca a partir dos anos 50, quando a URSS começou a treinar agentes para que se infiltrassem nas então incipientes redes de tráfico de drogas – especialmente na América Latina – e as dominassem por dentro, criando uma futura fonte local de subsídios para o movimento revolucionário, que estava saindo caro demais para o bolso soviético. Essa foi a origem remota das Farc, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que hoje dominam o narcotráfico no continente. A história é contada em detalhes pelo general tcheco Jan Sejna, que participou pessoalmente da operação (v. Joseph D. Douglass, Red Cocaine. The Drugging of America and the West, London, Harle, 1999).

Fonte : – Diário do Comércio, 14 de outubro de 2009

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