VALORIZAÇÃO DAS CARREIRAS…INVESTIPOL E ESCRIVÃES
( NÍVEL UNIVERSITÁRIO )
DOE 17/-5/2012 Poder Legislativo.
Investigadores e escrivães da Polícia Civil
apresentam demandas em audiência pública
Carreiras passaram a exigir nível superior, mas salários não foram reajustados
Representantes de sindicatos e associações dos
investigadores e escrivães da Polícia Civil paulista reivindicaram,
nesta quarta-feira, 16/5, na audiência pública promovida pela
Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários,
que seus vencimentos sejam compatíveis com cargos de nível
superior. Eles afirmaram aos deputados e demais integrantes
do grupo de trabalho, especialmente constituído para tratar
da valorização dessas carreiras, que a Lei Complementar
1.067/2008, que exige diploma de nível superior para ingresso
na instituição, não serviu para melhoria salarial.
Campos Machado (PTB) concorda com a reivindicação
apresentada. Para ele, “não há como explicar o fato
de escrivães e investigadores receberem menos que
peritos judiciais”.
O deputado Olimpio Gomes (PDT), além de apontar déficit
desses profissionais na Polícia Civil, o que tem, segundo ele, feito o
governo fechar delegacias, manifestou preocupação com o trâmite
da futura proposta, que deve fazer parte da previsão orçamentária.
Por fim, Gomes afirmou que os benefícios também devem
favorecer os aposentados. Sobre o trâmite, Regina Gonçalves
(PV) explicou que após a apresentação dessas demandas, o
governo – representado na reunião por Rosemary Correa, da
Casa Civil – terá 15 dias para
apresentar sua proposta.
O presidente do Sindicato
dos Investigadores da Polícia
do Estado de São Paulo,
João Batista Rebouças,
declarou que não se pleiteia
mais que a valorização dos
investigadores e escrivães de
polícia. “Esses profissionais
estão desmotivados e
sem auto estima porque o
governo não lhes dá o reconhecimento devido”, protestou.
Afirmou ainda que essas categorias, junto com a de
delegado de polícia, formam um tripé na busca de se
apresentarem provas ao Judiciário.
Em seu depoimento, João Xavier Fernandes, presidente
do Sindicato dos Escrivães, reforçou o pedido de valorização.
“O que está em jogo não é o futuro dos escrivães, mas o
futuro da sociedade”, declarou.
Outros parlamentares da comissão também se
manifestaram favoráveis. Ressaltando a necessidade de se
investir no ser humano, Ed Thomas (PSB) disse que a lei
deve ser cumprida, discurso adotado também por Marco
Aurélio (PT), que pediu ainda a extensão dos benefícios aos
aposentados. Destacando a presença da representante do
Executivo, Mauro Bragato (PSDB) ponderou que o grupo
deu importante passo na solução do impasse.
Ao final, o presidente da comissão, deputado Adilson
Rossi (PSB), informou aos presentes que a apresentação da
proposta governamental será no próximo dia 30/5.
apresentam demandas em audiência pública
Carreiras passaram a exigir nível superior, mas salários não foram reajustados
Representantes de sindicatos e associações dos
investigadores e escrivães da Polícia Civil paulista reivindicaram,
nesta quarta-feira, 16/5, na audiência pública promovida pela
Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários,
que seus vencimentos sejam compatíveis com cargos de nível
superior. Eles afirmaram aos deputados e demais integrantes
do grupo de trabalho, especialmente constituído para tratar
da valorização dessas carreiras, que a Lei Complementar
1.067/2008, que exige diploma de nível superior para ingresso
na instituição, não serviu para melhoria salarial.
Campos Machado (PTB) concorda com a reivindicação
apresentada. Para ele, “não há como explicar o fato
de escrivães e investigadores receberem menos que
peritos judiciais”.
O deputado Olimpio Gomes (PDT), além de apontar déficit
desses profissionais na Polícia Civil, o que tem, segundo ele, feito o
governo fechar delegacias, manifestou preocupação com o trâmite
da futura proposta, que deve fazer parte da previsão orçamentária.
Por fim, Gomes afirmou que os benefícios também devem
favorecer os aposentados. Sobre o trâmite, Regina Gonçalves
(PV) explicou que após a apresentação dessas demandas, o
governo – representado na reunião por Rosemary Correa, da
Casa Civil – terá 15 dias para
apresentar sua proposta.
O presidente do Sindicato
dos Investigadores da Polícia
do Estado de São Paulo,
João Batista Rebouças,
declarou que não se pleiteia
mais que a valorização dos
investigadores e escrivães de
polícia. “Esses profissionais
estão desmotivados e
sem auto estima porque o
governo não lhes dá o reconhecimento devido”, protestou.
Afirmou ainda que essas categorias, junto com a de
delegado de polícia, formam um tripé na busca de se
apresentarem provas ao Judiciário.
Em seu depoimento, João Xavier Fernandes, presidente
do Sindicato dos Escrivães, reforçou o pedido de valorização.
“O que está em jogo não é o futuro dos escrivães, mas o
futuro da sociedade”, declarou.
Outros parlamentares da comissão também se
manifestaram favoráveis. Ressaltando a necessidade de se
investir no ser humano, Ed Thomas (PSB) disse que a lei
deve ser cumprida, discurso adotado também por Marco
Aurélio (PT), que pediu ainda a extensão dos benefícios aos
aposentados. Destacando a presença da representante do
Executivo, Mauro Bragato (PSDB) ponderou que o grupo
deu importante passo na solução do impasse.
Ao final, o presidente da comissão, deputado Adilson
Rossi (PSB), informou aos presentes que a apresentação da
proposta governamental será no próximo dia 30/5.
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