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10 de December de 2011

Minha praia.

Moro de quebrada, mas eu não ligo.
Moro só, mas não sou solitário, a solidão, Se for por escolha, sem problemas, amigo ate que não é tão feia.
Já que a solidão é causa dos fatos.
Ou dos seus atos, eu não me importaria, como na verdade não me importo, até gosto de solidão.
Mas é bom não confundir solidão com solitude ou abandono.
Você pode ser chamado da solidão, basta querer… Use o seu livre arbítrio.
Recentemente, há mais ou menos um ano, eu me mudei de São Paulo para um lugar quieto e distante, a praia da Redinha.
Mas sei lidar com a solidão.
A solidão não é o medo de ficar sozinho.
É o medo de relembrar o passado, quando reclamava à sua mãe: “Ninguém brinca comigo”.
Solidão por opção é não ter medo de relembrar os dias de ginásio quando se era o centro de atenção.
Agora sendo uma figura apagada, mesmo que por opção, resta saber, será que o nosso medo de ficar sozinho não vai impulsionar-nos para coisas inusitadas e às vezes não compreendidas.
Compramo-nos rádios que nunca ligamos, usamos relógios atados ao nosso pulso, mas não ligamos para as horas, ou não dar tratos ao calendário.
Quanta vez, já sai cedo da minha vila, para ir ao banco, e descobrir que já era Sábado.
Sim isso mesmo, perde se a noção do tempo.
Sabe-se que não existe ninguém por perto. Pelo menos não estamos condenados ao esquecimento, basta sair à cata de algo para distrair.
Mas a solidão ou o barulho não são nossas únicas alternativas.
Nós também temos que saber cultivar a solitude.
Ela é uma espécie de silêncio interior que nos livra da solidão e da agonia do marasmo, sempre presentes em locais quietos e silenciosos.
E eu aprendi a cultivá-la.
Solitude é realização interior.
Solitude não é, antes de tudo, um lugar, mas um estado da mente e do coração.
Solitude é uma escolha, impar, que se faz, quando já se começa a acostumar com a solidão.
Resta saber como usa-la, pois a solitude do coração quase sempre pode ser mantida em todas as ocasiões.
As multidões, ou a sua ausência, têm pouco que ver com este estado subjetivo de abandono interior.
É perfeitamente possível ser um ermitão, mesmo que por opção, bastando para isso sempre ter em mente como é viver num deserto e nunca experimentar a solitude.
Mas se possuirmos solitude interior.
Pode apostar velho, nos nunca teremos medo de ficar sozinhos.
Pois sabemos que não estamos sós.
Isto posto a solidão nunca te assolará.
Nem teremos a necessidade de estar com outros, pois eles não nos controlam.
Aqui no meu canto.
Eu já me esqueci dos ruídos e da confusão que sempre via no dia a dia
Hoje aqui no meu casulo eu tão somente encontro a minha calma, num profundo silêncio interior.
Percebi, enfim que eu estou-me sentindo, apesar de só, muito bem.
E sem impedimentos para ir, vir, ver e fazer o que quero eu queira e quando queira.
Aprendi a utilizar desse sentimento como uma alavanca para assumir plenamente a minha vida.
Aprendi, solitariamente, ainda que as duras penas, a agir a partir de si.
Aprendi a fortalecer a minha existência e seguir em frente.
Manifestando a minha própria força dentro dos meus objetivos.
Desplugado do mundo
Entendi que abandono é diferente de solidão.
É difícil, mas não e impossível gerencias a opção viver só.
Mas não solitário, ou enfurnado na solidão. Eu aprendi a fazer companhia a mim mesmo. Hoje eu dou atenção, escuto, e assimilo aquilo que me é manifesto.
Sou o seu melhor amigo.
Então, percebo que a solidão deixará de existir naturalmente.
E passo a perceber que não sou um abandonado, quando no muito, eu sou mais um perdido na praia da Redinha.

É perfeitamente possível ser um ermitão, mesmo que por opção, bastando para isso sempre ter em mente como é viver num deserto e nunca experimentar a solitude.
Mas se possuirmos solitude interior.
Pode apostar “velho”, nos nunca teremos medo de ficar sozinhos.
Pois sabemos que não estamos sós.
Isto posto a solidão nunca te assolará.
Nem teremos a necessidade de estar com outros, pois eles não nos controlam.
Aqui no meu canto.
Eu já me esqueci dos ruídos e da confusão que sempre via no dia-a-dia.
Hoje aqui no meu casulo eu tão-somente encontro a minha calma, num profundo silêncio interior.
Percebi, enfim que eu estou me sentindo, apesar de só, muito bem.
E sem impedimentos para ir, vir, ver e fazer o que quero eu queira e quando queira.
Aprendi a utilizar desse sentimento como uma alavanca para assumir plenamente a minha vida.
Aprendi, solitariamente, ainda que as duras penas, a agir a partir de si.
Aprendi a fortalecer a minha existência e seguir em frente.
Manifestando a minha própria força dentro dos meus objetivos.
Desplugado do mundo
Entendi que abandono é diferente de solidão.
É difícil, mas não e impossível gerencias a opção viver só.
Mas não solitário, ou enfurnado na solidão. Eu aprendi a fazer companhia a mim mesmo. Hoje eu dou atenção, escuto, e assimilo aquilo que me é manifesta.
Sou o seu melhor amigo.
Então, percebo que a solidão deixará de existir naturalmente.
E passo a perceber que não sou um abandonado, quando no muito, eu sou mais um perdido na praia da Redinha.

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