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"O pior dia de pescaria é melhor do que um bom dia de eleição"

5 de October de 2008


O PIOR DIA DE PESCARIA É INFINITAMENTE MELHOR DO QUE O MELHOR DOS MELHORES DIAS DE VOTAÇÃO

Brasil, um pais de atrasados, um pais antidemocrático de obrigações inócuas.
Lugar aonde se mantém os currais eleitorais… Através da modernidade da insegura votação eletrônica. Centro e trinta milhões quatrocentos e sessenta e nove mil quinhentos e quarenta e nove cidadãos deixarão de pescar neste domingo, uma pena… Perdemos um bom dia de pescaria. De acordo com a Constituição, a pescaria é obrigatória para os maiores de 18 anos e menores de 70, e facultativo para os pescadores neófitos, na faixa etária de 16 até 18 anos, e é claro para os idosos… Os maiores de 70 anos e para os analfabetos, os anarfas e sem linhas ou apetrechos pesqueiro.
Mas isso tudo é facultativo, se quiser vá votar. “O pior dia de pescaria é melhor do que um bom dia de eleição”. Esse ditado popular resume o deleite nas águas do polêmico Rio São Francisco, nas cidades de Pirapora e Buritizeiro, Região do Norte de Minas. Pescadores de vários lugares colocam em prática a verdadeira multiplicação dos peixes. E sem nenhum milagre, dourados, surubins, pacus, piaus ainda são pescados nas barrancas do velho Chico.

Bom Domingo e feriado.

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Robalo a Maluf com Laranja

3 de October de 2008

Robalo a Maluf com Laranja

Ingredientes

1 kg de robalo ( Tem que roba-lo)
1 copo de vinho branco seco 2 fatias de limão 1 cebola pequena 1 folha de louro 4 tomates sem pele e sem semente suco de 2 laranjas 5 colheres (sopa) de creme de leite 1 colher (sopa) de manteiga 1 copo de água sal e pimenta a gosto salsinha picada

Modo de Preparo

Ferver por 10 minutos o vinho, a água, o limão, a cebola, o louro, o sal e a pimenta. Cozinhar neste caldo as postas de robalo por 10 minutos. Retirar o peixe e coar o caldo. Levar ao fogo os tomates passados no liquidificador, misturados ao suco de laranja e a 8 colheres do caldo de peixe. Deixar reduzir o líquido à metade. Juntar o creme de leite, mexendo sem parar até resultar num creme espesso. Adicionar a manteiga, mais duas colheres de caldo de peixe, cobertas com o creme e salpicados com salsinha picada. Rendimento: 4 pessoas. (em cela comum)

Vai começar tudo de novo.
Uma lufada ameaça arrasar São Paulo

O POLÍCIAL

24 de August de 2008

O Policial

João Pantaleão Gonçalves Leite

Há gente que não sabe o que a polícia significa.
Por maldade a critica sem conhecer a verdade,
E nesta oportunidade, parafraseando os doutores,
A polícia, meus senhores, é o Exército da sociedade;

Para vos dar o sossego, lutamos de fronte erguida,
Arriscando as nossa vidas, para proteger as vossas,
E gente ainda faz troças, quando somos pisoteados,
Dão razão ao renegados, das razões que eram nossas;

Essas gentes erram senhores!
Quando não erram se enganam,
Pois errar é coisa humana,
Quando o engano não vem, se o policial errar também,
Há sempre alguém que o entrega e finge que não enxerga
Quando ele pratica o bem;

Somos aquele alvo humano, das armas dos delinqüentes,
Estamos sempre no combate contra o mal,
Somos a guarda social desta batalha renhida,
Arriscar a própria vida é o lema do policial;

O policial que é casado, não vive para a família,
Sem poder ao filho ou a filha dar um pouco de carícia,
Do lar não colhe delícia, por que na cidade ou no morro
Há sempre um grito de socorro chamando a polícia;

Quando sai em diligência, despede-se dos filhos seus
“Vai com Deus papai, vai com Deus”, lhe diz o filho querido,
Depois, então tem se lido em manchete de jornal,
Foi morto um policial prendendo um foragido;

Tristonho o filho pergunta a sua mamãezinha que chora,
“por que meu pai demora?, estou com saudades demais,
Quero expandir os meus ais com um forte beijo em sua testa,
Pra depois cantar a festa a linda canção dos pais”;

“Sim filho, meu filho adorado, hoje é dia dos pais, mas o teu não volta mais,
Você tem que compreender, é triste mas vou dizer,
O teu pai minha flor querida, ontem perdeu a vida no cumprimento do dever”;

E o filho nada entende, do que a mamãezinha lhe diz, continua bem
Feliz esperando o amado pai,
O sol desmaia, a noite cai e venta muito, é mês de outono,
E o pequeno sente o sono, e o bercinho lhe atrai;

Noutro dia bem cedinho, faz perguntas sem receio, “mamãe, papai já veio?”
Mas de repente se cala, esmorece, perde a fala, ao ver o pai do
Coração, de mãos postas num caixão sobre a mesinha da sala;
Neste momento compreende, ao ver a sala tão triste,
Seu peitinho não resiste, dos olhinhos rola o pranto,
Pois o pai que o queria tanto lhe deixou na solidão,
Foi cumprir outra missão, com destino ao campo santo;

E o pequeno fica tristonho com os olhos rasos d’água,
Fica enxugando sua mágoa que um delinqüente causou,
A herança que lhe restou foi uma placa com gravura,
“Honra ao Mérito por Bravura que o próprio tempo gravou;

E hoje com sua mãe nos dedinhos vai contando,
Os anos que vão passando
E o tempo que o pai morreu, do mesmo não esqueceu,
Conta dez, conta onze e aquela placa de bronze
Nunca um abraço lhe deu;

Venhamos a outra face em que meu nome figura,
É sem placa, sem gravura,
Não tombei porque Deus não quis,
Senhores, aquilo que fiz, foi sem rancor, sem maldade,
Para dar paz a sociedade eu tive um golpe infeliz;

Numa noite negra e fria, chovia torrencialmente,
Fui chamado de repende para atender uma ocorrência,
Deixei com paz e paciência o mundo alto que dormia,
Quando o baixo se divertia nos vapores da violência;

Procurando manter a ordem, fui em busca de um delinqüente,
Que furioso, violentamente, quis roubar a vida minha,
Mas a sua dorte foi mesquinha, não completou o arremate,
E eu, para não ficar no combate, usei dos meios que tinha;

Veja meus senhores, a situação que fiquei,
Contra a vontade matei para salvar a minha vida,
E desta luta renhida, recebi como troféu,
Tormento no banco de réu, julgado por homicida;

Mas diante de sete homens, foi revivido o meu drama,
E Deus, o Pai Divino que ama, iluminou mente por mente
E perante o povo presente, guiou o desfecho final,
E num silêncio total ouve-se o magistrado:
“Declaro o réu inocente”;

E sendo assim, eu peço a Deus que apague o que aconteceu
E faça mais do meu eu, um policial de retovo,
Que diga Ele de novo,
À grande massa social, que o braço do policial,
É a segurança do povo. diligência