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O nome dele não era pedro, O homem que livrou Nova York da Máfia e das quadrilhas de drogas diz que para vencer o crime tem que afastar os maus tiras

8 de November de 2008


A Teoria da Vidraça Quebrada teve origem na década de 80, num estudo desenvolvido pelos cientistas políticos americanos James Q. Wilson e George Kelling. Segundo os autores, se uma vidraça quebrada em um edifício não é logo reparada, a aparência de abandono e descaso irá fazer com que os passantes se sintam encorajados a quebrar outras vidraças, de forma que, em breve, todas janelas do edifício estarão também quebradas. Com base nessa afirmação, defendem que a repressão imediata e severa das menores infrações na via pública – a tolerância zero para com qualquer tipo de violação da lei – detém o desencadeamento de grandes ações criminosas, restabelecendo nas ruas um clima de ordem. Nesse enfoque, prender os pequenos infratores serviria como um fator inibidor de infrações de maior gravidade.
Inspirada nas idéias de Wilson e Kelling, a modalidade de policiamento Tolerância Zero foi adotada no início da década de 90 pelo Prefeito de New York, Rudolph Giuliani. Materializando a “teoria da vidraça quebrada”, esta estratégia se baseia na punição rigorosa das condutas anti-sociais em suas menores manifestações, visando evitar que essas condutas se elevem até o nível de crimes mais graves. Além da Polícia, a política de Tolerância Zero envolve todos os órgãos do sistema de justiça penal, defendendo que todas as condutas ilícitas, por mais irrelevantes que sejam, devem ser objeto de apenamento, e que as penas devem ser mais longas, os regimes prisionais mais rígidos e as possibilidades de benefícios, menores.
Se implantada aqui em São Paulo, o zero já sofreria uma inflação de no mínimo 15 por cento… As maquininhas entendem?

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LIGEIRINHO DO JARDIM CHOVE BALAS