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ESOPO E A CO IRMÃ – Da familiaridade nasce o abuso

30 de October de 2008

Uma Raposa, morta de fome, viu alguns cachos de Uvas negras e maduras, penduradas nas grades de uma viçosa videira.
Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para alcançá-las, mas acabou se cansando em vão, pois nada conseguiu.
Por fim deu meia volta e foi embora, e consolando a si mesma, meio desapontada disse:
– Olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio.
Autor: Esopo
Moral da História: Para uma pessoa vaidosa é difícil reconhecer as próprias limitações, abrindo assim caminho para as desventuras.

A raposa e a cegonha

A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa. – Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo. No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro. – Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estômago o que senti ontem.
Moral: Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

A raposa e as uvas II

Uma faminta raposa encontrou-se, um dia, diante dos muros de uma pequena horta, na qual vicejavam soberbas parreiras. Alguns cachos enormes de belas e maduras uvas pendiam das ramas, que se estendiam por sobre os muros, lá no alto. Ao ver aquele presente de Deus, a raposa lambeu o focinho e murmurou: – “Se eu pudesse colher um destes cachos!” Esticou o corpo sobre as patas traseiras, de pé, com as dianteiras apoiadas no muro, ergueu a cabeça o mais que pôde, porém os cachos estavam muito altos…Saltou várias vezes, mas foi em vão. Então, sacudiu a cabeça e afastou-se, murmurando: – Não me apetecem! Estão muito verdes… Moral: Quem desdenha, quer comprar.
Fonte: O Livro dos Nossos Filhos (vol. 1), 1959, Editora Alfa.

A raposa e o leão

Uma raposa encontrou pela primeira vez um leão e o seu aspecto feroz e os terríveis rugidos, a fizeram sair correndo, desesperada, na direção do primeiro esconderijo que encontrou. Quando encontrou-se pela segunda vez com o rei dos animais, o seu espanto já não foi tão grande e ela até ficou admirando-o por algum tempo. Quando pela terceira vez se encontraram, a raposa já tinha perdido todo o medo e, aproximando-se tranquilamente do leão, começou uma animada conversa com ele, como se fossem antigos camaradas.

Moral: Da familiaridade nasce o abuso.

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Ligeirinho do Jardim Chove Balas

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