Archive for the ‘Ladrão’ Category

UM JOGO DENTRO E FORA DA LEI (POLICIAIS X LADRÕES)

30 de August de 2009



Como seria uma partida de futebol imaginário entre a polícia e os ladrões? Não estou me referindo aos ladrões de colarinho branco, pois estes obviamente estariam faturando com a venda de ingressos e direitos de divulgação das imagens do espetáculo, mas sim dos ladrões que roubam diretamente de nossos bolsos e bolsas. Seria algo mais ou menos assim:

A vantagem inicial seria dos ladrões que sabem roubar uma bola como ninguém, levando junto os cartões do juiz (de crédito, débito, etc). Eles chegariam de assalto, fazendo todos os expectadores levantarem de pé formando uma espécie de hola, com as mãos para cima e gritando: “não atira! NÃO ATIRA!”.

Os policiais por sua vez cercariam o time de marginais, que para se livrar do cerco cavariam faltas com a mesma facilidade com que cavam túneis. Aliás, haveria muitas faltas: falta de estrutura, falta de equipamentos, falta de contingente. Já de início acusariam o delegado de querer prender muito o jogo e principalmente os jogadores adversários. Os policiais teriam a vantagem do contra-ataque. O mais difícil seria passar pela defesa dos bandidos, já que eles teriam muitos políticos e os próprios direitos humanos saindo sempre em sua defesa. O governo então resolveria entrar no jogo para “ajudar”, mas ao invés de desarmar o ataque dos bandidos, iria preferir desarmar a população.

Agindo na defensiva a polícia ficaria fazendo barreiras, visando conter o avanço da criminalidade, que se espalha por todos os campos e lugares. Os agentes da lei buscariam levar o jogo fechado, na retranca, de preferência trancando os marginais em celas com grades e trancas.

No que diz respeito aos tiros de meta, a meta em muitos casos seria matar ou morrer. A partida não giraria em torno da bola, e sim, fatalmente, da bala. Os passes seriam bem complicados, por um lado a polícia chegaria passando o cacetete no lombo dos delinqüentes (tá com pena? Dorme de janela aberta, então) e do outro lado os marginais gritando: “passa! Passa!” Exigindo a carteira de quem cruzasse seu caminho e ameaçando: “Passa a grana senão te passo fogo!”.

Ambos os lados armariam jogadas armados até os dentes, dispondo de uma boa artilharia que dispararia suas bombas, onde as bombas seriam de efeito moral, imoral ou mesmo caseiras. Os ladrões contariam com cracks no time, mas não apenas cracks, maconha e heroína também, bem como comprimidinhos de ecstasy e outros derivados de metanfetamina.

O goleiro dos marginais (que também era ladrão de galinhas), passaria o jogo inteiro levando frangos em todos os sentidos, algo que lhe ajudaria a ganhar uma graninha extra, mesmo que contribuísse para perder a partida (afinal, ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão). Os meliantes levariam muitos carrinhos, mas não dos policiais e sim do estacionamento do estádio. Os bandidos não teriam exatamente a posse de bola, pois a bola não seria deles, mas ficariam com ela mesmo assim. Qualquer bolada levada dentro de campo seria entendida como um ato ilícito.

Mais preocupante que os cortes na bola seriam os cortes de verbas públicas na área de segurança. Quanto ao escanteio, apesar das muitas cobranças, infelizmente a segurança ainda acaba escanteada e deixada em segundo plano, mesmo sendo um assunto de vida ou morte (literalmente falando).

Enfim, no mata-mata do perigoso jogo entre a bandidagem e a polícia, nossa maior esperança é chegar ao final da partida sem perdermos nossas vidas, vitimas de uma bala perdida.

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(Autor: Antonio Brás Constante)

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NOTA DO AUTOR: Os amantes da leitura agora dispõe de um excelente portal chamado: http://www.skoob.com.br, funciona como uma rede social (tipo orkut), mas com ferramentas de leitura, tipo: Estante virtual para cadastrar seus livros, histórico de leitura, resenhas, etc. Quem quiser participar vai encontrar por lá o meu singelo livro “Hoje é seu aniversário”, não esqueçam de adicioná-lo em suas estantes, ok? Quem quiser também pode me pedir uma cópia em PDF do livro, ou para fazer parte de minha lista de leitores, que recebem semanalmente meus textos, para isso basta enviar um e-mail para: abrasc@terra.com.br.

SOBRE O AUTOR: Antonio Brás Constante se define como um eterno aprendiz de escritor, amigo e amante da musa inspiração. Lançou recentemente o livro: “Hoje é seu aniversário – PREPARE-SE”, disponível pela editora AGE (www.editoraage.com.br).

Site: recantodasletras.uol.com.br/autores/abrasc

SUGESTÃO: Divulgue este texto para seus amigos (vale tudo, o blog da titia, o orkut do cunhado, o MSN do vizinho, o importante é espalhar cada texto como sementes ao vento). Mas, caso não goste, tenha o prazer de divulga-lo aos seus inimigos (entenda-se como inimigo todo e qualquer desafeto ou chato que por ventura faça parte de um pedaço de sua vida ou tente fazer sua vida em pedaços).

Dossiê da corrupção em breve nos cinemas…Ooops nos blogues, perto de sua casa

24 de November de 2008

Robalo a Maluf com Laranja

3 de October de 2008

Robalo a Maluf com Laranja

Ingredientes

1 kg de robalo ( Tem que roba-lo)
1 copo de vinho branco seco 2 fatias de limão 1 cebola pequena 1 folha de louro 4 tomates sem pele e sem semente suco de 2 laranjas 5 colheres (sopa) de creme de leite 1 colher (sopa) de manteiga 1 copo de água sal e pimenta a gosto salsinha picada

Modo de Preparo

Ferver por 10 minutos o vinho, a água, o limão, a cebola, o louro, o sal e a pimenta. Cozinhar neste caldo as postas de robalo por 10 minutos. Retirar o peixe e coar o caldo. Levar ao fogo os tomates passados no liquidificador, misturados ao suco de laranja e a 8 colheres do caldo de peixe. Deixar reduzir o líquido à metade. Juntar o creme de leite, mexendo sem parar até resultar num creme espesso. Adicionar a manteiga, mais duas colheres de caldo de peixe, cobertas com o creme e salpicados com salsinha picada. Rendimento: 4 pessoas. (em cela comum)

Vai começar tudo de novo.
Uma lufada ameaça arrasar São Paulo

PENA DE MORTE

26 de September de 2008


A pena de morte foi aprovada no Brasil e dois homens condenados à cadeira elétrica foram levados no mesmo dia à sala de execução. O padre lhes deu a extrema unção, o carcereiro fez o discurso formal, e uma prece final foi rezada pelos participantes.
O carrasco, voltando-se ao primeiro homem, perguntou:
– Filho, você tem um último pedido?
– Tenho. Como eu adoro pagode, gostaria de ouvir o CD dos Travessos, Negritude Jr, Karametade, Katinguelê, Os Morenos e o do Belo pela última vez antes de morrer, e se for possível o CD do É o Tchan e Ki-Loucura.
O carrasco virou para o segundo condenado e perguntou:
– E você, qual seu último pedido?
– Posso morrer primeiro???