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GUARULHOS, TERRA SEM LEI

14 de March de 2009





GUARULHOS, TERRA SEM LEI

Policiais militares da cidade de Guarulhos, SP estão sendo investigados pela policia civil de São Paulo, por terem praticados crimes contra prestadores de serviço de transportes em peruas, os “Perueiros”de Guarulhos.
Os policiais militares se organizaram em um bando e extorquiam dos motoristas das peruas, altas somas em dinheiro.
Esta envolvida nesta modalidade de crime, oficial da polícia militar de São Paulo e também soldados da PM
Ao que parecem todos os envolvidos fazem parte do batalhão da policia militar de Guarulhos, o batalhão de número 31, que atende a área afeta ao município de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Os tentáculos da quadrilha se estendiam aos municípios de Santa Isabel, Itaquaquecetuba e Arujá, todos na grande São Paulo, onde nestas cidades, alem dos perueiros eles, os PMS atacavam pessoas envolvidas com o crime de jogos ilegais, e á máfia dos caças-níqueis que infestam aquelas regiões e que o policia civil tem muita dificuldade em dar combate aos criminosos desta modalidade de crime.
Segundo informações prestadas pela justiça militar, que dá tratos processuais ao caso, existe um Major da Polícia, conhecido pelo nome de ALTAIR DO CARMO SILVA, envolvido nos esquemas de achaques.
Os achaques eram praticados juntamente com um soldado, um cabo e um sargento, todos da PM, alem de mais soldados ainda não identificados, mas suspeita-se que o numero de envolvidos, passe de seis (6).
A coisa toda começou a ruir quando o primeiro-tenente da Polícia Militar Antônio Domingos de Souza Neto, que apos receber oferta de denunciar os colegas envolvidos no esquema, com promessa de um abrandamento na pena.
Se condenado for, aceitou a oferta da delação premiada, muito em voga ultimamente nos casos do tipo de extorsão envolvendo policiais que se agrupam para a prática de tal crime.
Dentre as informações prestadas pelo primeiro-tenente Antônio Domingos de Souza Neto destaca-se o nome do Major Altair, que junto com outros policiais tomavam dinheiro de um contraventor conhecido pelo nome de Jair.
Segundo informações do próprio denunciante ele o contraventor bancaria festas no quartel de número 31, onde todos os envolvidos trabalham.
Disse mais, afirmou que a responsável pela unidade de número 31 da PM, tenente-coronel Elizabete Soliman recebia também propinas do contraventor, em forma de mensalidades, uma espécie de “ mensalinho “.
A Tenente coronel deixou o cargo e atualmente esta trabalhando em funções burocráticas no comando de policiamento da capital.
Segundo o coronel da PM Wagner Cesar Gomes de Oliveira Tavares Pinto, que investiga o caso, todos os envolvidos negam suas participações no esquema, ele, coronel Wagner chefia pessoalmente as investigações que são de sua responsabilidade, como comandante do policiamento de área Metropolitano -7.
A corregedoria da polícia militar afastou das funções a tenente coronel Soliman e ela só não teve sua prisão decretada, pois as provas carreadas aos autos são muito fracas.

Ligeirinho