Archive for January, 2010

O HOMEM, O CARTEIRO, E O CACHORRO (Homenagem ao dia do carteiro)

31 de January de 2010



(Autor: Antonio Brás Constante)

O cachorro é o melhor amigo do homem, com exceção do carteiro. Mas primeiramente vamos tentar explicar para essa juventude que só conhece internet o que é um carteiro. O carteiro seria uma espécie de provedor de e-mails biológico. Quando ele entrega as correspondências a pé, isto equivaleria a uma conexão discada e lenta. Se ele estiver de moto poderia ser considerado como uma conexão ADSL (banda larga), e o SEDEX é a internet empresarial, rápida, eficiente e muito mais cara.

O carteiro poderia entendido (na ótica dos cães) como uma espécie de válvula de escape para o cachorro, que muitas vezes sofre de forma obediente a crueldade de seu dono, e por não poder pagar um psicólogo canino, resolve descontar suas frustrações no carteiro, visto que ele, na teoria, é a imagem e semelhança do seu dono. Ou seja, a profissão de carteiro acaba sendo um negócio bom pra cachorro, literalmente falando.

Talvez o cachorro entenda que o carteiro é como algum tipo de ave de mau agouro, algo parecido com um corvo, como descrito pelo escritor Edgar Alan Poe. O cão já deve ter percebido que muitos dos papéis deixados pelos carteiros têm símbolos que quando unidos formam a frase: “C-O-N-T-A-S-A-P-A-G-A-R”, e que cada vez que seu dono lê essas mensagens escritas fica aborrecido, irritado, chegando algumas vezes a amassar o papel. E o que o dono do cachorro geralmente faz depois? Chuta seu pobre companheiro de patas, provavelmente por achá-lo culpado pelo carteiro ter conseguido entregar aquela infeliz mensagem para ele.

Este é um dos ciclos da vida, o carteiro trás as contas para o dono da residência que se irrita e maltrata seu cão, que em contrapartida morde o carteiro em sinal de represália.

Uma forma de contemporizar o problema de donos de cães que deixam os animais soltos ou mal trancados (facilitando ataques aos carteiros) seria fazer esses donos passarem um dia na função de carteiros auxiliares, entregando cartas somente em residencias com grandes e ferozes cães. Um bom castigo, já que eles sentiriam na pele (que é o primeiro lugar que sente a mordida dos cachorros) o problema enfrentado todos os dias pelos entregadores de cartas.

Enfim, no mato sem cachorro em que vivemos, onde quem não tem cão caça como um gato, nós estamos rumando para um mundo sem cartas, ou carteiros, ou mesmo cachorros. E neste futuro, quando percebermos que a ideia de que tinhamos as cartas na mesa, era falsa, e que fizemos uma grande cachorrada com nosso fiel e amigável planeta, não haverá mais como reescrever a história, e a cartada final de nossa existência já estará derradeiramente selada.

NOTA DO AUTOR: Os amantes da leitura agora dispõem de um excelente portal chamado: http://www.skoob.com.br, funciona como uma rede social (tipo orkut), mas com ferramentas de leitura, tipo: Estante virtual para cadastrar seus livros, histórico de leitura, resenhas, etc. Quem quiser participar vai encontrar por lá o meu singelo livro “Hoje é seu aniversário”, não esqueçam de adicioná-lo em suas estantes, ok? Quem quiser também pode me pedir uma cópia em PDF do livro, ou para fazer parte de minha lista de leitores, que recebem semanalmente meus textos, para isso basta enviar um e-mail para: abrasc@terra.com.br.

SOBRE O AUTOR: Antonio Brás Constante se define como um eterno aprendiz de escritor, amigo e amante da musa inspiração. Lançou recentemente o livro: “Hoje é seu aniversário – PREPARE-SE”, disponível pela editora AGE (www.editoraage.com.br).

Site: recantodasletras.uol.com.br/autores/abrasc

ULTIMA DICA: Divulgue este texto aos seus amigos (vale tudo, o blog da titia, o orkut do cunhado, o MSN do vizinho, o importante é espalhar cada texto como sementes ao vento). Mas, caso não goste, tenha o prazer de divulgá-lo aos seus inimigos (entenda-se como inimigo, todo e qualquer desafeto ou chato que por ventura faça parte de um pedaço de sua vida ou tente fazer sua vida em pedaços).

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Dona de um sarcasmo imensurável, na verdade bota sarcasmo nisso.

30 de January de 2010






Patrícia Travassos

Esse sexo é feminino!

Dona de um sarcasmo imensurável, na verdade bota sarcasmo nisso.

Sarcástica, ágil, crítica e deliciosamente despretensiosa, Patrícia Travassos revela neste livro sua disposição natural para o humor e para o que chama de “coisas de mulher”. Histórias de mulheres solteiras, casadas, separadas, divorciadas, viúvas, “solos”, executivas, donas de casa, mães, amantes, namoradas, casos… Homens correndo na mesma raia, no raio ao lado, mas sempre correndo por perto. Muitas histórias, arquétipos, conflitos, roteiros, cenas, plots.

Muitas surpresas, e todas sob a mesma mira.

A de Patrícia Travassos, também espécime do sexo feminino, atriz, comediante, roteirista e, comprovando agora, ser uma “escrevente” divertida, irreverente e atenta ao universo feminino.

Ah! Atenta também ao universo masculino… Confira!

é baratinho, vai dizer que não tem menos de vinte “pilas” para gastar com boa leitura?, pára meu!

O livro, pelo conteúdo é quase de graça, vale à pena dar uma passadinha de olhos!

Livro: Esse sexo é feminino!

Autor: Patrícia Travassos

Páginas: 120 – ISBN: 85-86872-19-9

Preço: R$ 18,00

Co-edição: O Nome da Rosa Editora e Editora Símbolo

À venda nas principais livrarias do país ou pelo site http://www.nomedarosa.com.br

É Claro que todos os direitos desta obra, são reservados e são protegidos.

Compre, você vai gostar, e para o meu amigo Standeuter eu recomendo o livro Qualidade de vida de portadores de TOC e Síndrome de Tourette é tema de novo livro – a obra aborda desde os conceitos dos chamados transtornos obsessivo-compulsivos, até experiências sobre novas técnicas para melhorar a qualidade de vida dos portadores.
Boa leitura
Stand…

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As Ondas, os Buggies, as Minas e as Cervejas

22 de January de 2010



Eu já me antecipei, parei parando, com o freio de mão e tudo o que tenho direito.
No final do ano de 2005 vi que já havia completado a minha jornada na polícia, contava com exatos 12071 dias de serviço prestado já no final de 2005 e vi que não conseguiria aposentar, apesar das diversas tentativas de entrar com o pedido e então tomei verdadeira consciência da situação, em tempos trabalhei muito e bem, fiz coisas que muitos nem se atreveriam pensar em fazer (serviços dignos de grandes louvores), quase que fui expulso, fui vítima de ataques, ciladas, atentados até de “macumba”, agora ando a contar ondas aqui na minha praia de Genipabú, começo cedo à contagem, paro por volta das 11 e trinta com o sol a pino, para uma cervejinha… A contagem é suspensa, um breve lanche e volto à contabilidade “das ondas” sempre a pastar os cabritos, passo para a contagem dos “Buggies” e sempre a pensar no dia do pagamento, o quinto dia útil do mês.
Eu aproveito todo o tempo disponível em prol da minha vida particular, ou seja, nado ando ao léu, observo, converso com pessoas, todas que posso, vou ao caixa eletrônico pegar uns caraminguás, faço telefonemas particulares, encontro-me com garotas na medida do possível, é claro, passando a vida na vadiagem Já dizia alguém: quem mais trabalhou mais trabalhado ficou.
Eu não era assim, gostava de dar um duro, hoje com o descaso do meu caso…o meu tempo de serviço que insistem e não computar…Resolvi pensar primeiro em mim, e também me estou positivamente cagando para as avaliações e para as promoções futuras, nunca chegarei a classe especial, apesar de estar abaixo do 50 primeiros da lista dos primeiras classes sei que rico eu não fico nesta polícia , de pobre não passo.
Nunca faltei um dia sequer ao serviço, pois bem agora em fevereiro p.futuro falto logo cinco seguindo… Só de bronca, ou preguiça , sei lá.
O curioso é que sinto uma paz de espírito, uma consciência tranqüila e o sentimento do dever cumprido, apraz-me continuar nesta jornada. Árdua da vadiagem institucionalizada que me inunda a alma, nem o meu blogue, que tanto gostava, hoje dou tratos à bola.

Acontece periodicamente, a intervalos de mais ou menos um ano.
E é sempre no verão, fico zanzando pela praia de Zumbi, da Redinha, de Genipabú e desta maneira não me apetece qualquer assunto, principalmente os assuntos policiais. Não há nada que me estimule a escrever sobre os temas que escolheram serem os do momento, a bola da vez.

Não há nenhuma revelação, descoberta… Informação importante o suficiente para me demover a escrever, cai à mão, mas não pego na caneta…Oops no teclado do P.C.
Eu não tenho e nem quero ter nada para partilhar. Amanhã pode ser diferente, mas de há uns dias para cá tem sido assim.
Sobre a economia do país, nada falo, pois nada sei, sobre política apenas posso dizer que em dias de eleição vou pescar no pantanal… Pago a multa é barato, eu não sou do tipo que se recente daqueles que sentem alguma desolação por uma oportunidade perdida. Fica para a próxima crise, para uma próxima eleição ou para quando esta pescaria se tornar insuportável pelos ataques dos mosquitos, no pantanal eles fazem a festa eu bem sei.

Tenham juízo e bom senso senhores…
Não se matem pela Polícia Civil de São Paulo…
Ela não merece…
Pelo menos para mim o parece.
Perdoem esta enxurrada de pensamentos…
Mas é demais, já conto com mais de 35 anos na casa.
Chega.

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