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A IMPRESSÃO DIGITAL NÃO CAUSOU BOA IMPRESSÃO

3 de March de 2011
A IMPRESSÃO DIGITAL NÃO CAUSOU BOA IMPRESSÃO

Da lavra de: Antonio Brás Constante
Conforme pesquisas científicas baseadas em cálculos matemáticos (ou talvez tenham sido cálculos matemáticos baseados em pesquisas cientificas), a probabilidade de duas pessoas terem a mesma impressão digital é de aproximadamente uma em dois bilhões, ou seja, em um mundo globalizado com quase sete bilhões de indivíduos, a chance de você ter a mesma digital de outra pessoa está cada vez maior (apesar de ainda ser infimamente pequena).
Mesmo com este dado dando o que pensar a nós, seres pensantes, a biometria aliada à informatização neste nosso planetinha cada vez mais parametrizado e encapsulado por rígidas regras seladas com a mais pura “BURROcracia” que as criaturas humanas podem criar, poderão vir a trazer problemas no futuro para aqueles “felizardos” que por ventura tiverem suas digitais idênticas as de outras pessoas, principalmente se o sistema biométrico de digitais assumir o posto de identificador máximo dos seres de nosso presente futuro.
Imagine fulano começando em um novo serviço todo contente, logo após a entrevista de emprego. Ele chega até a sala de recursos humanos da empresa e se apresenta para a atendente do setor de RH. Lá o infeliz felizardo acaba tendo uma estranha surpresa. Algo que aconteceria mais ou menos assim:
         Olá, bom dia, meu nome é Pedro, passei na entrevista de emprego e irei começar esta semana na empresa.
         Bom dia senhor Pedro, para efetivarmos seu cadastramento basta o senhor colocar sua digital neste aparelho biométrico para confirmar seus dados, ok?
         Claro.
Ele insere sua digital no aparelho e em poucos instantes as informações começam a escorrer pela tela do computador. O conteúdo que aparece vai deixando a sobrancelha direita da atendente levemente sobressaltada (e quem conhece algum funcionário de recursos humanos, sabe que isso não é um bom sinal). A atendente olha nos olhos do novo empregado, já recuperada de seu rompante de assombro externado pelo singelo movimento de sua sobrancelha direita, e diz:

– Bem, infelizmente houve um pequeno problema, de acordo com a sua analise biométrica o sistema está informando que o senhor na realidade se chama Paola, é de origem asiática e, apesar de solteira, está grávida de quatro meses.

         Isso é impossível, deve ser algum erro do sistema.
         Infelizmente todo o processo de admissão funcional é baseado em nosso sistema global de informações que é integrado ao do governo e aferido por ele, sendo considerado à prova de falhas. De acordo com a sistemática da empresa se há algo errado aqui, provavelmente é a senhora, e não o sistema.
         Isso quer dizer que não fui admitido?
         Na realidade a senhora sofreu um remanejamento interno devido aos novos fatos apresentados pelo sistema, não trabalhará mais na área de engenharia, mas devido a nossa cota destinada a imigrantes ilegais, irá ser realocada para trabalhar no setor de limpeza da fábrica.
         Por favor, pare de me chamar de “senhora”, eu sou homem…
         tudo bem, nós podemos resolver facilmente este “detalhe”, já que a empresa dispõe de um ótimo plano médico que inclui eventuais mudanças de sexo. A propósito, seu pedido para jogar no time de futebol foi negado, por não aceitarem jogadores de outro sexo, já que o time é masculino, mas o sistema acabou de cadastrar você nas reuniões semanais do atelier de crochê.
         Mas, isso está errado, eu sou homem, entendeu? HOMEM!
         Se a senhora continuar insistindo em afirmar que seu cadastro no sistema está errado, poderá responder por falsidade ideológica, com sérios problemas jurídicos e penais contra sua pessoa. Nossa cota para imigrantes ilegais que queiram se naturalizar, também conta com um cadastro para auxiliar nos relacionamentos de funcionários de outras subordinadas, e o seu perfil já recebeu algumas intenções de namoro, inclusive com propostas de casamento do um empregado do setor três “C” da ala norte da fábrica 15.
         Mas aqui no meu currículo tem uma foto minha demonstrando que sou Homem.
         Sim, mas este foi um dos fatores que parece ter atraído ainda mais o seu pretendente, já marcamos um encontro entre vocês para o próximo sábado. A propósito, o codinome utilizado no perfil dele foi “Paulão tripé”, e ele se autodenomina como “armário do amor”.
         Uiiiiii…
Depois de alguns meses, Pedro finalmente consegue descobrir que havia uma mulher na Ásia chamada de Paola com a mesma impressão digital que a dele, provando assim que ele era ele mesmo. Para não perder o emprego e não ser deportado, ele se aproveitou de uma brecha do sistema e casou-se consigo mesmo, garantindo assim o seu futuro na empresa.
Hoje em dia o nosso personagem Pedro vive feliz e bem casado, morando sozinho e fazendo lindos casaquinhos de crochê, mas diz que não pretende ter filhos. Paulão se tornou seu melhor amigo, garantindo assim uma amizade que se tornaria de anos entre eles. FIM.

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Polícia Civil institui Sistema de Identificação Criminal em São Paulo

9 de May de 2009





Maio de 1977. Um homem é espancado até a morte em um subúrbio de San Diego, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos da América.
A polícia recolhe no local do crime, partes de uma impressão digital, meia borrada de sangue, faz as pesquisas de praxe nos arquivos de todo o estado, e nada de resultados…Não existe correspondente para aquela digital recolhida no local do crime…o caso é arquivado, a investigação não chegou a lugar algum.
O caso, como é de lei e de praxe, foi arquivado.
Nenhum suspeito foi detido para averiguação deste crime de homicídio.

Maio de 2007. Os Investigadores de Polícia da Delegacia de Polícia de Escondido, Também no Estado da Califórnia…Passaram a abrir os casos insolúveis, os chamados “cold cases”… Este Homicídio foi reaberto para investigações e desta vez, aquela mesma impressão que fora recolhida no local do crime, naquele longínquo mês de maio de 1977, ela a simples e meia borrada e já velha impressão digital, trouxe a tona a identidade do autor do crime, uma vez que entrou em serviço o programa computadorizado, este mesmo que temos aqui no Brasil, nós mesmos da Polícia Paulista o temos. O AFIS, como é chamado aqui no Brasil…

Foi ele que pode tirar partido de uma ferramenta de investigação que não estava em vigor, 30 anos mais cedo, O arquivo usado neste caso foi o Onomástico e o decadáctilo, os mesmos que nós temos aqui no Brasil, quem é tira sabe e conhece muito bem os termos “Decadactilar”e “Onomástico”.
O que é impressão digital?, No nosso conceito a impressão digital é apenas a reprodução do desenho das papilas deixado sobre qualquer superficie lisa.
Mas nós temos um Trilhão de peças arquivadas…Eu disse 1 Trilhão só para exagerar é claro…Mas ele, Apesar de não se colherem mais as famosas “Decas” Elas ainda existem e estão (ainda) a disposição dos Investigadores, Voltando aos Estados Unidos……Então os tiras de lá, da cidade de Escondido, credo que nome… será que quem mora lá é escondidoense, ou o que? Sei lá, deixa quieto…

O fato é que os tiras de lá, por intermédio do AFIS do FBI, FBI’s Integrated Automated Fingerprint Identification System (IAFIS) que juntou os laços dactiloscópicos os registros de todo o país.
Vários acessos são feitos em IAFIS e sempre um suspeito é identificado.
Este é apenas um exemplo dos milhares de casos investigados todos os anos pelo Estado da Califórnia, pela sua polícia local, são os tiras de lá…Fazendo a aplicação da lei em todo o país, e obtendo resultados com o nosso grande auxiliar o computador IAFIS.
“A criação do AFIS Criminal visa a elaboração de um banco de identificação criminal para futura integração nacional, bem como aprimorar a perícia técnica de local de crime com a formação de um banco de dados que disponibilize a identificação datiloscópica dos infratores”, que já existe em outros Estados do Brasil, por exemplo em Alagoas…lá funciona…e aqui em Sampa?
Com a palavra, você colega, que milita na área das Finger Prints…um abraço Ligeirinho do Jardim Chove Balas.