Archive for the ‘Crime’ Category

AÇÃO JUDICIAL PROMOVIDA POR BANDIDO

31 de July de 2009



Uma ação em tramita ção no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, leva às últimas conseqüências a máxima segundo a qual a Justiça é para todos – todos mesmo.
O pedido de um assaltante, preso em flagrante e que decidiu processar a vítima por ter reagido durante o assalto, provocou surpresa até mesmo nos meios jurídicos e foi classificado como uma “aberração” pelo juiz Jayme Silvestre Corrêa Camargo, da 2ª Vara Criminal, que suspendeu a ação. Não satisfeito, o advogado do ladrão, José Luiz Oliva Silveira Campos, anuncia que vai além da queixa-crime, apresentada por lesões corporais: pretende processar, por danos morais, o comerciante assaltado.

O motivo: seu cliente teria sido humilhado durante o roubo.

Wanderson Rodrigues de Freitas, de 22 anos, se sentiu injustiçado e humilhado porque apanhou do dono da padaria que tentava assaltar. O crime ocorreu no mês passado, na Avenida General Olímpio Mourão Filho, no Bairro Planalto, Região Norte de BH.
Por volta das 14h30 de uma terça-feira, Wanderson chegou ao estabelecimento e anunciou o assalto. Ele rendeu a funcionária, irmã do proprietário, que estava no caixa. Conseguiu pegar R$ 45.
No entanto, quando ia fugir, foi surpreendido pelo dono da padaria, um comerciante de 32 anos, que prefere ter a identidade preservada.
“Estava chegando, quando vi minha irmã com as mãos para o alto. Já fui roubado mais de 10 vezes nos sete anos que tenho meu comércio.
Quatro dias antes de esse ladrão aparecer, tinha sido assaltado. Não pensei duas vezes e parti para cima dele. Caímos da escada e, quando outras pessoas perceberam o que estava acontecendo, todos começaram a bater nele também.
Muitos reconheceram o ladrão como autor de outros assaltos da região”, conta o comerciante.
Ele diz ainda que, para render a irmã, Wanderson escondeu um pedaço de madeira debaixo da blusa, fingindo ter uma arma.
“Pensei que fosse um revólver. Quando a vi com as mãos para o alto, arrisquei minha vida e a dela. Mas estava revoltado com tantos crimes e quis defender meu patrimônio. Trabalhei 20 anos para conseguir comprar esta padaria. Nada foi fácil para mim e nunca precisei roubar para viver. Na confusão, chamamos a polícia e ele foi preso em flagrante por tentativa de assalto “á mão armada”, conta.
O comerciante acha absurda a atitude do advogado. “O que me deixa indignado é como um profissional aceita uma causas dessas sem pensar no bem ou no mal que pode causar a sociedade. Chega a ser ridículo”, critica.
Quem parece compartilhar da opinião da vítima é o juiz Jayme Silvestre Corrêa Camargo. Em sua decisão, ele considerou o fato de um assaltante apresentar uma queixa-crime, alegando ser vítima de lesão corporal, uma afronta ao Judiciário. O magistrado rejeitou o procedimento, por considerar que o proprietário da padaria agiu em legítima defesa. Além disso, observou que não houve nenhum excesso por parte da vítima.
O magistrado avaliou que o homem teria apenas buscado garantir a integridade física de sua funcionária e, por extensão, seu próprio patrimônio.

“Após longos anos no exercício da magistratura, talvez este seja o caso de maior aberração postulatória. A pretensão do indivíduo, criminoso confesso, apresenta-se como um indubitável deboche”, afirmou o juiz. Da decisão de primeira instância cabe recurso.
Com 31 anos de carreira, o advogado do assaltant e, José Luiz Oliva Silveira Campos, está confiante no andamento do processo.
Ele alega que o cliente sofreu lesão corporal e se sentiu insultado e rebaixado por ter levado uma sova. “A ninguém é dado o direito de fazer justiça com as próprias mãos. Wanderson levou uma surra. Ele foi humilhado e, por isso, além dos autos em andamento, vou processar o comerciante por danos morais”, afirma.
Ele conta que há 31 dias Wanderson está atrás das grades, no Ceresp da Gameleira, pelo crime cometido no Planalto.
Além de justificar a ação, ele desfia um rosário de teorias. “Não vejo nada de ridículo nisso. Os envolvidos estouraram o nariz do meu cliente e ele só vai consertar com uma plástica.
Em vez de bater nele, o dono da padaria poderia ter imobilizado Wanderson.
Para que serve a polícia? Um erro não justifica o outro. Ele assaltou, sim. Mas não precisava ter sido surrado”, afirma o advogado acrescenta que sua tese é a de que Wanderson não estava armado, mas “apenas com um pedaço de madeira de 20 centímetros”.
Ele também culpa o governo pelo assalto praticado pelo cliente. “O problema mora na segurança pública. Há câmeras do Olho Vivo pela cidade. Por que o poder público não coloca nas padarias também? Temos que correr atrás de nossos direitos e Wanderson está fazendo isso.
Meu cliente precisa ser ressarcido”, diz o advogado.
É… Tem Advogado e tem adEvogado!!!

Agradeço ao investigador A.Teixeira pelo envio da matéria supra.
Ligeirinho desde da feira de Santana aqui em Caicó RN, esperando a festa da padroeira

condenados 3 que alegaram tortura para confessar

20 de November de 2008



..Os acusados pelo assassinato da jovem Vanessa Batista de Freitas, 22 anos, ocorrido em 2006, Renato Correia de Brito, William César Brito Silva e Wagner Conceição da Silva, foram condenados nesta noite. Brito e Wagner receberam as penas de 24 anos, quatro meses e 15 dias de reclusão (homicídio e atentado violento ao pudor), enquanto que William foi condenado a nove anos, quatro meses e 15 dias (atentado violento ao pudor).

» Retomado júri de acusados
» Guarulhos: acusados negam crime
» Suspeito diz que também sofreu tortura
» vc repórter: mande fotos e notícias

Presos pelo crime no Centro de Detenção Provisória de Guarulhos por dois anos, os três acusados foram postos em liberdade após a suposta confissão de Leandro Basílio Rodrigues, 19 anos, suspeito de cometer assassinatos em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Brito chegou a namorar com a Vanessa e por isso foi apontado, na época, como um dos autores do crime. Após a confissão de Rodrigues, o Ministério Público pediu a soltura dos três acusados.

De acordo com a Folha de S.Paulo, foram ouvidas 16 testemunhas ontem, segundo dia de julgamento. Na terça-feira, outras nove pessoas foram interrogadas.

Conforme o jornal, o promotor Levy Emanuel Magno afirmou que nesta quinta-feira apresentaria aos jurados uma prova de que a morte de Vanessa foi cometida por mais de uma pessoa e, assim, comprovaria a culpa dos réus.

O juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano determinou a imediata expedição de mandados de prisão para os três.

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NA SEMANA PASSADA O PAPO ERA ESSE…

Indenização

– O governador José Serra (PSDB) determinou que o Estado indenize os três inocentes presos sob a acusação de matar Vanessa Batista de Freitas. A revelação foi feita pelo secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão. Ele disse que recebeu um telefonema ontem em que o governador mandou também apurar responsabilidades. “Comprovada a tortura, os policiais serão processados e expulsos”, disse o secretário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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ligeirinho do jardim chove balas