Archive for December, 2009

E assim se foi mais um ano…

18 de December de 2009




Tendo assim quase findado o ano e para tudo o mais que se poderia postar aqui no LIGEIRINHO.COM, lido e achado conforme vai, por mim e por todos os leitores, o meu mais tenro agradecimento aos colegas e fiéis leitores deste blogue este é o despacho de final de ano, tendo sido despachado o assunto e nada mais havendo a deliberar para além de aprovar um voto de Festas Felizes e um grande e Ótimo 2010 a todos os concorrentes e demais clientela, uns bons leitores e outros nem tanto deste periódico, que continuem sentando a pua, destarte fico por aqui nas postagens deste ano de 2009 e retiro-me para a área de SPA onde ficarei a recuperar das agruras da atribulada vida de polícia.
Torcendo para que justiça seja feita na apreciação de pedido de aposentadoria com pedido de liminar, para garantia de um direito (meu)
Genipabú, Extremoz RN, Cidade do Sol – Blogue do Ligeirinho.com, em 18 de Dezembro de 2009.
Às 19h13min hora local.
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Beraba, Berlandia e é craro Bérizonte…

16 de December de 2009


Mineiro dois Mineirinhos, . . .
Mineiro

Dois mineirinhos, compadres, estavam proseando.

Certa altura, um perguntou pro outro:

– Cumpádi, u quê qui ocê acha desse negóço de Nudez?

No que o outro respondeu:

– Achu bão, sô!

O outro ficou assim, pensativo, meditativo. . . E perguntou de novo:

– Ocê acha bão pur caus du quê, cumpádi?

E o outro:

– Uai! É mió Nu Dês que Nu Nosso, né não?

Felipe Peixoto Braga Netto (1973) afirma que não é jornalista, não é publicitário, nunca publicou crônicas ou contos – não é, enfim, literariamente falando, muita coisa, segundo suas próprias palavras.
Paulistano, mora em Belo Horizonte e ama Minas Gerais. Ele diz que nunca publicou nada, mas a crônica que abaixo foi extraída do livro ‘As coisas simpáticas da vida’, Landy Editora, São Paulo (SP) – 2005,
pág. 82.

O SOTAQUE DAS MINEIRAS
(F.P.B. Netto)
O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Afinal, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar sensual e lindo das moças de Minas ficou de fora?

Porque, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ‘ouvi-la faz mal à saúde’. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: ‘só isso?’.
Assino, achando que ela me faz um favor.

Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.

Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho. Não dizem: pode parar, dizem: ‘pó parar’ Não dizem: onde eu estou?, dizem: ‘onde queu tô.’
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem – lingüisticamente falando – apenas de uais, trens e sôs.

Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô.
Se der no couro – metaforicamente falando, claro – ele é bom de serviço. Faz sentido…

Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: ‘cê tá boa?’ Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário…

Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: – Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc)
O verbo ‘mexer’, para os mineiros, tem os mais amplos significados.
Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.

Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: ‘- Aqui, não vou dar conta de chegar
na hora, não, sô.’

Esse ‘aqui’ é outra delícia que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer ‘olá, me escutem, por favor’. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.

Mineiras não dizem ‘apaixonado por’. Dizem, sabe-se lá por que,’apaixonado com’.
Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: ‘Ah, eu apaixonei com ele…’
Ou: ‘sou doida com ele’ (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).

Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram.
São barradas pelas montanhas.

Por exemplo: em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer: – ‘Eu preciso de ir..’
Onde os mineiros arrumaram esse ‘de’, aí no meio, é uma boa pergunta… Só não me perguntem!
Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório.

No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um tanto de coisa. O supermercado não estará lotado, ele terá um tanto de gente. Se a fila do caixa não anda, é porque está agarrando lá na frente.
Entendeu? Agarrar é agarrar, ora!

Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena,suspirará:
‘- Ai, gente, que dó.’

É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras… Não vem caçar confusão pro meu lado! Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro ‘caça confusão’.
Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele ‘vive caçando confusão’.

Ah, e tem o ‘Capaz…’
Se você propõe algo a uma mineira, ela diz: ‘capaz’ !!! Vocês já ouviram esse ‘capaz’?
É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer ‘ce acha que eu faço isso’!? com algumas toneladas de
ironia.. Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá: ‘ô dó dôcê’. Entendeu? Não? Deixa para lá.

É parecido com o ‘nem…’ . Já ouviu o ‘nem…’?
Completo ele fica: ‘- Ah, nem…’ O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou
não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum.
Você diz: ‘Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?’.
Resposta: ‘nem…’
Ainda não entendeu? Uai, nem é nem. Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?

Preciso confessar algo: minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a
razão.

Se você, em conversa, falar: ‘Ah, fui lá comprar umas coisas…’…
– Que’ s coisa? – ela retrucará.
O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o ‘que’!

Ouvi de uma menina culta um ‘pelas metade’, no lugar de ‘pela metade’.
E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:
– Ele pôs a culpa ‘ni mim’.

A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas…
Ontem, uma senhora docemente me consolou: ‘preocupa não, bobo!’.
E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras. Nem se espantam.
Talvez se espantassem se ouvissem um: ‘não se preocupe’, ou algo assim.
Fórmula mineira é sintética. e diz tudo.

Até o tchau, em Minas, é personalizado. Ninguém diz tchau, pura e simplesmente.
Aqui se diz: ‘tchau pro cê’, ‘tchau pro cês’.
É útil deixar claro o destinatário do tchau…
Na verdade, aqui se fala tiau!!!É como eu me despeço docê! Senta a pua, desça a lenha:

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Maybe it’s time and not expect it to happen, now is the time, vote

13 de December de 2009

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Police of Rio de Janeiro hire Rudolph Giuliani, former mayor of New York City (NYC), as a security consultant

13 de December de 2009


RIO DE JANEIRO – In an attempt to clean up its image in time to host the World Cup of 2014 and Olympic Games of 2016, the state of Rio may hire the ex-mayor and unofficial ex -”sheriff” of New York City, Rudolph Giuliani.

Responsible for instituting a “zero tolerance” policy, and noted for his determined and courageous leadership after September 11 in New York City, Giuliani plans to visit Rio five to six times a year to advise local officials.

His task will not be easy: Rio law enforcement officials are currently fighting fire-bombed buses, and gangs using adolescents to transport arms and drugs in a city which the Rio’s Mayor Eduardo Paes recently called “cidade do lixo” (trashland) as reported by O Globo.

Giuliani visited this last week the Brazilian favela of Dona Marta to view first hand a local project called “Peaceful Police,” where law enforcement officials try to be friends and aides the poor rather than fight them with arms and violence. He told Rio’s O Globo newspaper that like New York City, Rio’s problems can be resolved by combating small acts of disorder.

“It’s the logic of the broken window. You should fix it first before another is broken. In New York we tackled problems showing the population that disorder is not the example to be followed.” The ex-mayor and unsuccessful Presidential candidate adds however “in New York it took us six or seven years to become a success.”

A Brazilian columnist adds that “Giuliani did the same job in Mexico and charged $4.3 million dollars, but according to reports, he wasn’t able to change much there.”

Exhilarated with his new helper from the Big Apple, Rio’s governor Sergio Cabral says “Giuliani has a staff of professionals who have given their advice to the whole world for events, public administrations, and to private companies, and I have contracted him to reinforce our work with public security.”
Ex-Mayor of New York City, Rudolph Giuliani, at the side of Rio mayor Eduardo Paes, during visit last week to Rio, photo by Rio de Janeiro municipality/Beth Santos.

Ex-Mayor of New York City, Rudolph Giuliani, at the side of Rio Mayor Eduardo Paes, during visit last week to Rio, photo by Rio de Janeiro municipality/Beth Santos.

Cabral explained that Giuliani’s staff will maintain permanent contact with the staff of the local government to get to know first hand the reality of Rio de Janeiro. He expects Giuliani to present a concrete proposal within one month of implanting zero tolerance to a municipality which once was called the Marvelous City during the bossa nova era but today struggles with crime and poverty.

“We have his work in New York as a reference. Giuliani is a great specialist in what he does. He took over New York in 1992 with high indexes of criminality and by 2000 reduced crime drastically”.

Not one to skirt reality, Giuliani visited one of Rio’s most dangerous favelas Alemao (German) to see the Afonso Varzea Municipal School. He was accompanied besides the mayor the municipal secretary of education, Claudia Costin.

He also visited Rio Municipal Guard, or civil police, Rio’s northern neighborhood of Sao Cristovao and was accompanied by the secretary of Public Order Rodrigo Bethlem and commander of the civil police, and Ricardo Pacheco.

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CONCEITOS, PRECONCEITOS E CHÁ

12 de December de 2009


As pessoas costumam dizer que muitas coisas se curam com um bom chazinho quente. Infelizmente a humanidade ainda não encontrou um chá que cure o preconceito, qualquer preconceito, mesmo o preconceito que alguns têm por chá.

Outro dia entrei na comunidade SKOOB do Orkut, um lugar interessante, já que é uma comunidade em uma rede social utilizada para debater outra rede social que parece uma comunidade. Ali havia um tópico que gerou tanta polêmica que acabou sendo excluído.

No referido tópico os Orkutskoobianos (acho que se a palavra existisse seria escrita assim), citavam seus escritores preferidos. Lá pelas tantas uma jovem, que não me recordo o nome, escreveu que não gostava de autores nacionais, e essa afirmativa fez com que as postagens pegassem fogo.

Muitos foram aqueles que criticaram a menina. Principalmente porque ela não era muito boa em articular seus motivos, apenas dizia que não gostava e pronto. Era sua opinião final. Vivemos em um País democrático, onde as pessoas podem gostar ou não das coisas, entre elas, das coisas feitas aqui. Mas o bate boca já estava feito.

Daí eu fiquei pensando, por que não gostar de algo daqui? Quando alguém não gosta de brócolis, por exemplo, até dá para tentar entender (mesmo sabendo que um alimento pode ser preparado de inúmeras maneiras, e que alguma delas pode cair no gosto do sujeito desgostoso com aquele tipo de iguaria), mas com a diversidade de autores nacionais, que cobrem todas as áreas da literatura, como alguém poderia simplesmente não gostar do que é escrito aqui, sem que existisse algum motivo concreto para isso?

Então me lembrei da história do homem que não gostava de vinhos nacionais. Ele nem sequer provava os vinhos, tamanha era sua aversão por eles. Um dia este homem viajou para França, que é fabricante de muitos dos melhores vinhos do mundo. Ele foi a um restaurante de lá e chamou o garçom, pedindo-lhe o melhor vinho que eles pudessem ter para servi-lo. O garçom prontamente lhe disse que traria o melhor vinho nacional da adega. O homem levantou irado de sua cadeira, e gritando disse que ele não tomava nenhum tipo de vinho nacional, não importando onde estivesse, e mandou que o garçom fosse buscar um vinho importado.

Enfim, praticamente tudo no mundo se transforma. O próprio universo sofre alterações. O planeta em que vivemos vai se modificando a cada estação. Até nossos corpos vão mudando seus átomos e neurônios com o passar dos anos. As únicas coisas que muitas vezes não mudam, são os conceitos enraizados e transformados em preconceitos na mente das pessoas.

SUGESTÃO DE PRESENTE DE NATAL E AMIGO SECRETO: presenteie quem você ama, gosta, acha legal, ou que você tenha simplesmente tirado no amigo secreto da empresa com meu singelo livro: “Hoje é seu aniversário – Prepare-se” e faça DUAS pessoas felizes: a pessoa que recebeu o livro e eu (é claro), que estarei divulgando minha obra e ainda ganhando um troquinho com seu gesto. Não sabe onde adquirir o livro? Nas livrarias SARAIVA espalhadas por todo Brasil, na livrarias Cameron dos Shoppings da grande Porto Alegre ou no site da Editora AGE.

NOTA DO AUTOR: Os amantes da leitura agora dispõem de um excelente portal chamado: http://www.skoob.com.br, funciona como uma rede social (tipo orkut), mas com ferramentas de leitura, tipo: Estante virtual para cadastrar seus livros, histórico de leitura, resenhas, etc. Quem quiser participar vai encontrar por lá o meu singelo livro “Hoje é seu aniversário”, não esqueçam de adicioná-lo em suas estantes, ok? Quem quiser também pode me pedir uma cópia em PDF do livro, ou para fazer parte de minha lista de leitores, que recebem semanalmente meus textos, para isso basta enviar um e-mail para: abrasc@terra.com.br.

SOBRE O AUTOR: Antonio Brás Constante se define como um eterno aprendiz de escritor, amigo e amante da musa inspiração. Lançou recentemente o livro: “Hoje é seu aniversário – PREPARE-SE”, disponível pela editora AGE (www.editoraage.com.br).

Site: recantodasletras.uol.com.br/autores/abrasc

ULTIMA DICA: Divulgue este texto aos seus amigos (vale tudo, o blog da titia, o orkut do cunhado, o MSN do vizinho, o importante é espalhar cada texto como sementes ao vento). Mas, caso não goste, tenha o prazer de divulgá-lo aos seus inimigos (entenda-se como inimigo, todo e qualquer desafeto ou chato que por ventura faça parte de um pedaço de sua vida ou tente fazer sua vida em pedaços).

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