Archive for the ‘FHC’ Category

Comparar não ofende:

13 de May de 2010

FHC: SERRA ZÉ PEDÁGIO X LULA: DILMA

Risco Brasil:
FHC 2.700 pontos de risco
LULA Baixou para 200 pontos (hoje é favorável investir no Brasil)

Salário Mínimo:

FHC 78 dólares => LULA 210 dólares

Dólar:
FHC R$ 3,00 => LULA R$ 1,78 (temos poder de compra)

Dívida FMI:
FHC Não mexeu => LULA Pagou e emprestou

Indústria naval:

FHC Não mexeu => LULA Reconstruiu

Universidades Federais Novas:
FHC Nenhuma => LULA 10

Extensões Universitárias:

FHC Nenhuma => LULA 45

Escolas Técnicas:

FHC Nenhuma => LULA 214

Valores e Reservas do Tesouro Nacional:
FHC 185 Bilhões de Dólares Negativos
LULA 160 Bilhões de Dólares Positivos

Créditos para o povo/PIB:
FHC 14% => LULA 34%

Estradas de Ferro:

FHC Nenhuma => LULA 3 em andamento

Estradas Rodoviárias:

FHC 90% danificadas => LULA 70% recuperadas

Industria Automobilística:
FHC Em baixa, 20% => LULA Em ALTA, 30%

Crises internacionais:

FHC 4, arrasando o país
=> LULA Nenhuma, pelas reservas acumuladas

Cambio:
FHC Fixo, estourando o Tesouro Nacional
LULA Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central

Taxas de Juros SELIC:
FHC 27% => LULA 9,75% (maior poder de compra, + empregos, o pais cresce)

Mobilidade Social:
FHC 2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza –
LULA 23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza

Empregos:
FHC 780 mil => LULA 11 milhões

Investimentos em infraestrutura:
FHC Nenhum => LULA 504 Bilhões de reais previstos até 2010

Mercado internacional:
FHC Brasil sem crédito
LULA Brasil reconhecido como investment grade

Política e respeito internacional:
FHC Ministro de Estado obrigado a tirar os sapatos em revista pessoal no aeroporto de Washington
LULA Considerado “o cara” por Obama (prêmio Nobel da paz) e consultado pelos líderes das grandes potências mundiais nas grandes questões econômicas, sociais e políticas do planeta, além de ser considerado o maior político da atualidade por “algumas” grandes publicações internacionais (Le Monde, Le Figaro, The Washington Post, etc.).

Projeção do Brasil no esporte internacional:
FHC Nada => LULA Copa do mundo e olimpíadas.

VIVA O BRASIL DA TUCANAGEM! => PSDB SÓ ACABOU COM O PAIS!

Senta a pua, desça a lenha:Comente este post ou dê um link do seu site.Acompanhe esses comentários.Seja legal, não fuja do tópico.Não faça nada que você não faria no seu site ou blogue.Ligeirinho, agora com balas traçantes aqui no Vietnã…de cara para o Morumbi ,muito chique…

QUADRILHA

18 de March de 2009



ENTENDA A QUADRILHA

Já se falou que o governo dos neoliberais foi a maior quadrilha que dominou o país em toda sua história.

O envolvimento do Supremo Tribunal Federal nessa panela de fezes tem deixado o mundo jurídico brasileiro cabisbaixo.

Gilmar Mendes, o presidente do Supremo, veio do seio dessa quadrilha.

Assistiu, presenciou, deliberou, emitiu pareceres e ajudou nosso país a mergulhar na latrina da corrupção.

Hoje, velada ou descaradamente, defende, advoga, cria súmulas e arbitra em favor das ratazanas que vilipendiaram os cofres públicos.

Entenda como e porque isso aconteceu e chegou aos dias de hoje, e se transformou numa batalha surda entre uma mídia que nada divulga e alguns jornalistas corajosos, cientes do dever de bem informar.

Entenda mais, nesse brilhante texto expositivo de Luis Nassif, porque existe uma guerra dos remanescentes da quadrilha contra os poucos brasileiros que teimam em crer na honradez e na justiça.

O TEXTO DE LUIS NASSIF.

O Sistema Brasileiro de Inteligência e o jogo político

Desenvolvendo melhor o post anterior.

Quando FHC saiu do governo, escrevi um artigo “Uma obra de arte política”, descrevendo a habilidade da estratégia de governabilidade de FHC – e o desperdício de não ter sido utilizada para um plano de desenvolvimento amplo.

A estratégia consistia em cooptar chefes regionais com migalhas do poder, mantendo incólumes os pilares centrais do governo.

Essa era apenas a perna conhecida do modelo criado por FHC.
O ponto central era o controle estrito sobre o Ministério da Fazenda e toda a estrutura debaixo dele – Banco Central, CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Secretaria da Receita Federal (SRF).

Não se tratava apenas de manter o controle técnico sobre a economia. Era nesses ambientes que se fortalecia a perna oculta do sistema de poder montado: a criação de um modelo sistêmico de aliança com o crime organizado (de colarinho branco), que se expandia na indústria de offshores, de bancos de investimentos, de gestores de recursos.

A maneira como Gustavo Franco autorizou as operações do Banco Araucária, as operações com leilões da dívida pública (sempre com dúvidas sobre sua transparência), o caso emblemático do Banco Santos – desde 1994, um banco quebrado que, mesmo assim, enviava centenas de milhões de dólares para o exterior, com autorização do Banco Central – e, especialmente, o caso Opportunity, demonstravam uma ampla cumplicidade entre autoridades e transgressores. A estrutura de fiscalização do Estado ficou totalmente amarrada pelas ordens que emanavam do centro do comando financeiro do governo.

O controle do Estado

Em entrevista que concedeu ao Terra Magazine, FHC definiu a Satiagraha como uma luta pelo controle do Estado. Nada mais claro.

Quando o PT assumiu o poder, seguiu ao pé da letra a receita de FHC – tanto nos acordos fisiológicos inevitáveis, quanto na tentativa de cooptação desses grupos barras-pesadas.

Esse trabalho se dá através dos dois estrategistas políticos de Lula, José Dirceu e Antonio Palocci. Palocci atuava especialmente através do Conselhinho (o Conselho que julga os recursos dos agentes financeiros) e da CVM – nas gestões Marcelo Trindade e Cantidiano. Livra-se o Banco Pactual de autuações severas por crimes fiscais, livra-se Dantas por crimes de lavagem de dinheiro e de desobediência às regras cambiais brasileiras, permite-se que o Banco Santos se torne o maior repassador de recursos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) em uma leniência sistemática.

O Opportunity passa a financiar Delúbio Soares, através da Telemig Celular e Amazonia Celular. Palocci torna-se próximo de André Esteves, do Banco Pactual. E o BC mantinha olhos fechados para os crimes de lavagem de dinheiro.

O Sistema Brasileiro de Inteligência

Esse esquema começa a desmoronar não apenas com o chamado escândalo do “mensalão”, mas pela iniciativa histórica do Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de montar o Sistema Brasileiro de Inteligência.

Essa iniciativa se dá de forma paralela com o que ocorre em outros países, quando os Estados nacionais se organizam para enfrentar a internacionalização do crime organizado.

Nesse momento, começa a ruir o modelo de governabilidade baseado na aliança com o crime organizado. No combate ao crime organizado, o funcionário do BC não responde mais à sua diretoria mas a uma estrutura superior e interdepartamental. O mesmo ocorreu com outros funcionários da área econômica. O controle acaba.

Sentindo que o processo era inevitável, e escaldado pelo “mensalão”, Lula dá ampla liberdade para o aparato do Estado se organizar.

Pela primeira vez, o Estado começa a cumprir suas funções e os funcionários públicos a se libertar das amarras impostas por esse pacto espúrio. Aumenta a colaboração com as forças internacionais anti-crime, surgem as grandes operações combinadas de combate ao crime organizado. Fiscais da Receita passam a conversar com a Polícia Federal, a Coaf troca informações com o Ministério Público, a ABIN é acionada. E dessa integração começa a nascer a esperança de uma mudança estrutural não apenas no combate ao crime organizado, como na redemocratização do Estado e no aprimoramento do jogo político.

Era inevitável o choque com a estrutura de poder montada. O ovo da serpente já estava incubado, eram muito profundas as ligações entre o crime organizado, estruturas de mídia, instâncias do Judiciário, Congresso Nacional, Executivo. O país havia se criminalizado.

Pior, criminalizou-se com status. Chefes de quadrilha são tratados como brilhantes executivos, aproximaram-se de grupos de mídia, ajudaram na capitalização de alguns deles.

Um dos fatores que leva à inibição do crime é a condenação social do criminoso, a não aceitação de sua presença nos círculos sociais. Por aqui, Daniel Dantas continuou a ser aceito por praticamente todas as lideranças políticas. O ato comprovado de tentar subornar um delegado não mereceu a condenação explícita de ninguém. Pelo contrário, é elogiado pelo mentor máximo da oposição, FHC, e defendido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.

É essa lógica vergonhosa, para nós brasileiros, que explica toda a ofensiva para desmontar o Sistema Brasileiro de Inteligência.

Mudanças irreversíveis

A questão é que o mundo mudou. O crime organizado de colarinho branco tornou-se ameaça mundial, combatido por todos os países civilizados. A Internet rompeu com a barreira da informação. Pode custar mais ou menos, mas será impossível ao país não se curvar à grande onda anti-crime que se seguirá à queda da economia global.

Algumas vezes critiquei a superficialidade de FHC, sua incapacidade de perceber os ventos, os grandes fatores de transformação que permitissem lançar o país rumo ao desenvolvimento. Bobagem minha! Seu foco era outro.

É por isso quem para ele, Protógenes é amalucado e Dantas é brilhante.
A história ainda cobrará caro de FHC por ter institucionalizado o crime organizado no centro do jogo político brasileiro.

LEIA MAIS LUIS NASSIF

Ligeirinho